quarta-feira, 24 de novembro de 2010

NOS CAMINHOS DO PEAD


É com grande satisfação que posso dizer que sou estudante em Pedagogia da UFRGS, uma das mais qualificadas Universidades do país, de tal modo que me deixa muito orgulhosa.
Decidi cursar o PEAD após ler a reportagem do jornal Zero Hora. Estava diante de mim à oportunidade e hora de realizar o que tanto reclamava das Leis Federais que não oportunizavam aos professores do Ensino fundamental em atividade efetivar-se. Era o momento de a oportunidade ser aproveitada. Assim conquistar o sonho de concretizar uma faculdade. Decidi assim, realizar o PEAD porque me faria ter nova visão profissional, e o fato de ser estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o que me deixou muito orgulhosa. Assim com grande prazer iniciei o Curso de licenciatura em Pedagogia, na modalidade à distância.
Então surgiu a oportunidade do PEAD, que foi criado, acredito assim, no momento certo da minha vida e dos colegas que acompanharam minha caminhada. Do mesmo modo observando a vontade dos mesmos de voltarem a estudar da maneira que estavam acostumados e haviam idealizado.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

TRIPULANTES


Estamos chegando no cais do porto de mais uma caminhada em busca constante de aquisições de aprendizagens. Nossa bagagem adquirida durante o PEAD foi grandiosa. Por isso coto Saramago: "O homem nem sonha que, não tendo ainda sequer começado a recrutar os tripulantes, já leva atrás de si a futura encarregada das baldeações e outros asseios, também é deste modo que o destino costuma comportar-se conosco, já está mesmo atrás de nós, já estendeu a mão para tocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmurar, Acabou-se, não há mais que ver, é tudo igual .(Saramago,1997.p. 34)
Como pensaria Saramago, “O Conto da Ilha Desconhecida” (1997), não devemos desanimar perante as dificuldades impostas pelo caminho, principalmente pelas “portas” que muitas vezes se fecham à nossa frente, nunca devemos desistir, mas sim pensar nas “portas” que deixamos abertas. Saramago ainda diz que “... todo o homem é uma ilha...”, temos que sair da nossa ilha para conhecermos outras ilhas, trocar experiências e conhecimentos, nos permitir renovações.E assim foram estes anos de estudo no PEAd, uma verdadeira viagem em busca de saberes que respondessem nossos anseios.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Final do TCC _ Já deixa saudades!!!!!!


Estamos chegando ao fim de uma jornada, de nossa caminhada no PEAD.
De tal modo que , já deixamos a nossa marca no espaço e tempo da UFRGS. Conhecemos e nos demos a conhecer, estabelecemos ligações, tecendo e integrando a rede sem centro e sem limites das afinidades, dos afetos, do conhecimento compartilhado. Aprendemos muito e creio que ensinamos bastante, também. Cá estamos, com toda esta bagagem e sempre a caminho, avançando, recuando, nos atrapalhando como todo mundo. Vivendo vida plena de quem não veio a este mundo para ser apenas espectador.
É importante, neste momento, considerarmos os caminhos trilhados, não por ele mesmo, mas pela caminhada que realizamos.
Com a chegada do final deste trabalho de conclusão de curso percebo que o mesmo nos proporcionou uma mudança de aprendizagens e pensamentos que adquirimos a cada trabalho realizado nas interdisciplinas nos dos nove semestres e meio do PEAD.
Todas as aquisições de aprendizagens são consideradas protagonistas ou coadjuvantes no mundo da educação, facilitando assim a vida do mestre e educandos e tornando as aprendizagens prazerosas.

domingo, 31 de outubro de 2010

“Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender" Freire;(p. 25).

Paulo Freire nos ensina a refletir, sobre os saberes necessários à praticada educação e do mundo em que vivemos. Proporcionar aos nossos alunos uma autonomia criativa que auxilia na construção de uma sociedade organizada e próspera. Ensinando-nos como devemos lidar com uma liberdade com responsabilidade, e passar isto aos nossos educandos, levá-lo, saber ouvir, a pensar com certeza de seus atos e atitudes, um sujeito em constante formação. Paulo Freire, leva refletir a maneira de trabalharmos com a educação, o ser professor, com a responsabilidade de ensinar e aprender, procurar saber, dar maior importância para carga de experiência que este aluno traz consigo, como um sujeito de uma sociedade cheia de histórias. Como a vida de meus alunos, meninos e meninas de rua em situação de risco, possuem uma história de vida rica em detalhes, temos que dar ouvidos a estes acontecimentos e transformá-los em uma aprendizagem mútua.
Sempre quis ser professora. Apaixonada pelo trabalho, e orgulho de ser educadora. Desde criança falava e brincava de ser professora. Com oito anos e frequentando a primeira série do primário, Pré-Alfabetizei minha irmã mais nova, através das brincadeiras de aulinhas. Tudo o que aprendia em sala de aula eu passava para ela. Meu quadro era uma tábua de madeira e o giz uma pedra de argila existente na região. Sempre acreditei que é uma profissão gratificante no sentido de realização pessoal, poder transmitir conhecimentos aos educandos, e com os mesmos aprender, proporcionando a troca de ideias, em essencial quando se aproxima mais dos alunos e conhece as dificuldades vividas pelos mesmos.

sábado, 23 de outubro de 2010

DESAFIOS


Vários desafios foram surgindo pelo caminho,na escrita do TCC, os empecilhos de início pareciam tão difíceis de trilhar.Nesse sentido, deparei-me com um trabalho de um modo diferente . A princípio, ficou complicado compreender a organização de escrever um tcc. Com muitas leituras e orientações por parte da Professora Darli e da Tutora Cristiane, aos poucos o que era de princípio difícil foi se tornando mais acessível.
Estou acredito encaminhando para a finalização do TCC.nunca imaginei estar narrando algo que se passou na minha vida de educadora e pessoal. É muito gratificante. Como falou a Professora Darli[..} Realizar o tcc é como organizar uma festa...[..]
Primeiro vem a preocupação da organização após o sabor do trabalho realizado.
Diante disso, faço uso das palavras de Freire, "O caminho se faz caminhando", [...] Isso é o começo de um momento diferente em minha vida.[...] (FREIRE, 2003: p.35).
E concordo com suas falas é caminhando que realizamos nosso caminho, e cada começo de um momento em nossas vidas será um novo recomeço.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ESCOLA É....TCC-2010/2


Com estas falas do nosso Mestre, Paulo Freire. Dedico uma homenagem à E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva Escola Aberta, localizada no Bairro Santo Antônio, onde realizei o Estágio Curricular 2010/1.
Escola é o lugar que se faz amigos.
Não se tratam sós de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente.
Gente que trabalha que estuda.
Que alegra, se conhece se estima.
O Diretor é gente, O coordenador é gente, O professor é gente, O aluno é gente, Cada funcionário é.gente.
E a escola será cada vez melhor ,
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil. Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo. (Paulo Freire)

sábado, 9 de outubro de 2010

Trabalho de Conclusão de Curso


Quando deixei de estudar em 1976, tinha 23 anos de idade, concluí o ensino médio, Magistério.Na época tomei esta decisão, influenciada pelas prioridades que uma família requer. Tal interrupção acarretou dificuldades em relação às ensejos que foram surgindo no decorrer do cotidiano, e por não apresentar a formação superior, perdia oportunidades de aprimorar conhecimentos dentro da educação. Isso abalava meus sonhos, tinha temor de não conseguir jamais voltar a estudar e frequentar uma universidade.
Sequer imaginava que estaria nos dias atuais escrevendo um TCC.Esse regresso, considerando o tempo sem estudar, o cansaço do trabalho de quarenta horas semanais dentro de uma sala de aula, família, as preocupações do dia a dia. Diante disso tudo o momento de adquirir informações na construção e formulação do saber através dos ensinamentos do PEAD, foi muito prazeroso.Creio que agora escrevendo meu TCC, o medo que sentia antes de frequentar o PEAD, praticamente sumiu.
Como afirma Freire na segunda carta: Não deixe que o medo do difícil paralise você. (1993,pp.40,41)[...]não permitir que o medo facilmente nos paralise ou nos persuada de desistir de enfrentar a situação desafiante sem luta e esforço[...].
Assim a certeza, e o sonho se tornaram logo uma realidade. Agora como estudante Universitária. E o orgulho de sermos os pioneiros nesta experiência em graduação na modalidade de ensino a distância dentro da UFRGS foi gratificante.
Realizar um TCC é como saborear tudo o que foi adquirido nestes quatro anos de intensos trabalhos, superando desafios,adiquirindo aprendizagens que tivemos, e a oportunidade de aplicar junto ao nossos alunos num processo de ensinar e aprender.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"Aprendendo com a própria história"



"Aprendendo com a própria história"

[...] confesso que, depois da experiência que vivi, eu me convenci de uma porção de coisas óbvias; entre elas, a de que a prática é que faz decidir. É exatamente vivendo o momento.[...] FREIRE,pp 51,52(1987)Paulo Freire e Sérgio Guimarães

Aprendizado para a Vida nos oferece inúmeros caminhos que poderemos seguir, e auxiliar no desenvolvimento quanto aos projetos que queremos desenvolver para a vida educacional e pessoal.
Acredito que a aprendizagem através da própria história, prepara o indivíduo para tomar decisões éticas que irão ajudá-los a alcançar seu pleno potencial.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NOS CAMINHOS DO PEAD.



HISTÓRIAS DE RECOMEÇO.

Este trabalho de Conclusão de Curso, de caráter teórico – reflexivo, são histórias de recomeço de minha vida, como aluna e educadora. Trabalhos elaborados durante o quatro anos de estudo no PEAD, tendo como objetivo refletir sobre histórias de vida. Juntar a sinopse destas histórias com a capacidade de recomeçar e superar as adversidades Partindo desde os tempos de infância até o término do Curso de Graduação em Pedagogia-Licenciatura, na modalidade à Distância na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pólo da cidade de Gravataí.
Este trabalho não só apresenta reflexões com base acadêmica, mas também idéias sobre a capacidade de como lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, emoções e conquistas. Estas conquistas, face essas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade.
Embasado em autores que contemplam a educação e aprendizagem de forma afetiva. O trabalho procura impulsionar os leitores como ponto de apoio e lição de vida que, nunca é tarde para se adquirir conhecimentos.

domingo, 29 de agosto de 2010

TCC 2010-2


Intenções do TCC
Acredito que o trabalho realizado com alunos das séries iniciais serão meu referencial. Muitas aprendizagens foram adquiridas junto aos educandos em uma parceria mútua.
Estas crianças, jovens e adultos com quem trabalhei,vivem em situação de risco com fracionamento da unidade familiar, problemas de conduta onde a prática de delitos e/ou drogas aparece associada a sobrevivência ocasionando problemas sociais ou abandono.
Falar sobre o trabalho realizado na escola sobre a autonomia dos educadores e educandos na construção de uma educação como direito de todos. Uma educação libertadora, formadora de sujeitos críticos e transformadores da realidade, na perspectiva da construção de uma sociedade justa, democrática e humanista.
Passar para a comunidade o que a escola vem proporcionando dentro de um espaço coletivo de construção de direitos e deveres,ética, valores, cidadania, responsabilidade, de exercícios de democracia participativa, diálogo, justiça e igualdade.
Falar sobre a importancia da participação da comunidade na escola e da escola na comunidade, qualificando a integração escola, família e sociedade, para o comprometimento de todos.
Também não esquecer de mencionar a importancia da qualificação das instâncias representativas e de todos da escola (conselho escolar e equipe diretiva) para intensificar a prática participativa.
Colocar a importância do planejamento participativo como instrumento de trabalho coletivo na escola. Porque a educação é fundada em valores humanistas (solidariedade, justiça social e honestidade respeitando as diferenças como condição da construção social do conhecimento).
A escola como um espaço de socialização e construção coletiva de conhecimento.
Acredito que sejam estas as intenções do tcc.

sábado, 21 de agosto de 2010

Proposta de Investigação para o TCC

Paulo Freire"...as camadas menos favorecidas são oprimidas e terminam por aceitar o que lhes é imposto, devido à falta de conscientização, sem buscar realmente a chamada Pedagogia da Libertação..."

Acredito que a proposta para a composição do TCC é meditar sobre os trabalhos realizados no período do estágio na E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva-Escola Aberta, com a turma de Fórmula Dois, que equivale a quarta e quinta série do ensino Findamental. Relacionar as teorias e seus autores com as práticas aplicadas.Mostrar os resultados adquiridos durante o estágio,e analisar as propostas oferecidas com relação ao curso do PEAD.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Jardineiro escultor transforma sucata em brinquedos








A E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva - Escola Aberta, foi visitar dia 10 de junho a exposição do artista da sucata encontrada na orla do Guaíba e arredores que vira brinquedo nas mãos de Carlos Aparício da Silva de Aguiar, que está com exposição no Correio Municipal de Porto Alegre. Teixeirinha, como é mais conhecido, expõe uma extensa coleção de bichos e bonecos feitos com embalagens plásticas, celulares e até laptops. A mostra faz parte da programação comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de Junho
Além de escultor, Teixeirinha é funcionário público da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) e trabalha como jardineiro no Parque Marinha do Brasil. Sua intenção ao reciclar o lixo encontrado diariamente é contribuir para a preservação da natureza e alertar as pessoas. “Nossos rios e lagos não são valas nem lixeiras, por isso recicle”, recomenda.Aprendemos omo devemos ter a consciência e responsabilidade pela preservação do nosso planeta.
Acredito ter dado um pouquinho de contribuição ao repassar os cuidados que devemos ter ao reciclar nossos lixo, e porque devemos faze-lo.

Aprendizagens da Semana 9





"Freire [...] a práxis, porém, é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo" (1983, p.40).
Dia 08/06 as 10 horas. a E.E,E.F.Ayrton Senna da Silva - Escola Aberta, foram assistir no Teatros São Pedro em Porto Alegre - RS, os Concertos Banrisul para Juventude.
Os alunos ficaram encantados com a beleza do concerto, percebemos sua atenção na hora em que a música era executada, e participaram ativamente quando eram solicitados pelo maestro. No final realizaram inúmeras perguntas sobre: -Quem fez o Teatro São Pedro, -Quem escreveu as músicas tocadas. –Como os músicos entendem o maestro? Por que o maestro faz tantos gestos?e outras mais...
Acredito que estamos contribuindo para transformar um pouco o mundo de nosso aluno, levando-o a eventos como este. Ao oferecer esta oportunidade, muito aprendemos, pois creio que estamos unindo as aprendizagens adquiridas da teoria e da prática da música erudita, ambas são de extrema importância e devem sempre caminhar juntas. Tanto aluno como o professor obteve uma oportunidade grande de conhecer um pouquinho mais do grande universo da música. Através do Concerto Banrisul para Juventude que leva a música erudita para o mundo dos jovens de uma forma lúdica. São concertos irreverentes e interpretados com muita alegria pela Orquestra de Câmara Teatro São Pedro. No repertório, nomes como Vivaldi, Bach, Chico Buarque, entre outros.
O projeto já está em sua 11ª edição e, em 100 concertos realizados, mais de 50 mil jovens de 1ª a 6ª série participaram.
Foi criada uma dinâmica de ensino na apresentação dos concertos, em que é informado com humor o que é uma orquestra, seus instrumentos, enfim, um pouco do mundo da música, através de apresentações interativas com o público. A escolha das escolas é feita por ordem de inscrição, com um limite de 500 alunos por concerto.

Aprendizagens da Semana 8





A semana oito não foi muito extensa, tivemos três dias de aula devido ao feriado de Corpus Chisti. Nestes dias apreendi o quanto os alunos possuem o dom da fala, trazem assuntos a respeito das atividades propostas, neste caso sobre o projeto da Copa do mundo 2010. Um dos assuntos preferidos, o futebol. Dialogamos que dia 12 junho de 2010 começa a Copa do Mundo na África do Sul. Aproveitamos o maior evento de futebol do planeta para tratar não apenas do esporte, uma das grandes paixões brasileiras, mas também das nossas raízes culturais africanas que tem muito a ver com nosso país, que muitas coisas em nosso país que origina da África, e do respeito à diversidade, respeitar as pessoas independentes da cor, raça ou credo. Falar sobre o sofrimento do povo africano. Procuraramos em revistas, jornais, livros ou sites como é a cultura da áfrica, comida, costumes, vestimentas, religião, música e outras. E como a vinda dos escravos africanos influenciou na nossa história e cultura. Montamos um painel no saguão da escola eferente ao trabalho realizado.
Acredito que com este diálogo orientado, conseguimos aluno e professor, conhecer e adquirir novos conhecimentos, valores, e culturas de outros continentes, porque durante a conversação os alunos mostraram-se curiosos, e ao mesmo tempo associando algo que os identificava com a cultura africana. Exemplo: a religião, a música...EX:- Meu pai é da religião de Umbanda. Eu gosto de samba, pagode. Gosto de fazer rastafari nos cabelos.
Trabalhamos com o mapa mundi e o globo, para localizarem onde moram, onde fica a África do Sul, e os países que irão participar da copa mundial de futebol. Reconhecemos os oceanos e seus nomes.
Procuramos identificar as bandeiras de cada país participante dos jogos.
Conhecer o Mascote da Copa 2010.
Conhecer o desenho e cores usadas na bola da copa 2010.
Ouvir a música feita para homenagear a copa 2010.
Iremos continuar na semana nove com o Projeto Copa do Mundo 2010.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reflexão da Semana 8


A autonomia, a dignidade e a identidade do educando tem de ser respeitada,
caso contrário, o ensino tornar-se-á "inautêntico, palavreado vazio e inoperante"
Paulo Freire,1996(p.69).
Acredito que compreender e respeitar o nível de aprendizagem e construção de conhecimentos de cada aluno conseguiremos adquirir o que almejamos.
Ao anotar diariamente, as atividades que os alunos desenvolveram em sala, a participação ou não dos mesmos, a interação e organização que se desenvolvia com cada um dos alunos, percebi que estava no caminho certo, e que estes registros dos processos dos alunos no diário do professor serão de grande validade na hora de realizar o parecer descritivo que iremos entregar aos pais no final do mês junho de 2010. Percebi o quanto é importante estes registros.Enfocando o progresso ou não de cada um dos alunos. E quais os itens que teremos que retomar no trimestre seguinte
Espera-se que o aluno consiga até o final do trimestre chegar ao objetivo desejado, mas temos que ter em mente, e respeitar o tempo e modo de cada um.

Reflexão da Semana 7


Acredito que um dos momentos da semana que destaco é a visita dos alunos da E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva - Escola Aberta, no dia 25 de maio de 2010, no turno da manhã, fizeram ao Planetário, Professor José Baptista Pereira. Localizado na Avenida Ipiranga, 2000. Na cidade de Porto Alegre.
O tema apresentado foi: "Jornada no Sistema Solar". “ Que vem de encontro com o Tema gerador da Escola:”. Eu e o Universo”.
A apresentação no Planetário se faz através de uma nave imaginária que leva os espectadores, (alunos), a uma viagem de exploração pelos componentes do Sistema Solar, localizado na periferia da Via - Lactea.
A partida da nave é ambientada pelo som de lançamento do foguete VLS-1, da Agência Espacial Brasileira. A Lua é o primeiro astro a ser visitado, e, a seguir, ruma-se para os planetas interiores.
No Sol, observam-se as manchas e protuberâncias solares. Depois, é a vez do misterioso Marte, de Júpiter e suas luas galileanas, de Saturno e dos outros planetas gigantes. A viagem prossegue para as regiões mais distantes do Sol.
Tópicos: Sol, planetas e seus satélites, meteoróides (meteoros), asteróides, cometas, objetos transneptunianos, Nuvem de Oort, movimentos de rotação e translação terrestre, estações do ano, fases da lua.
Reflexão:
A visita ao Planetário, teve como objetivo, um trabalho de pesquisa que aborda o tema gerador da escola. “Eu e o Universo”.
A interação entre professor-aluno se desenvolveu de forma positiva, envolvidos pela pedagogia dialógica de Freire, na qual educador e educando desenvolvem uma relação de respeito mútuo. Segundo Paulo Freire (1967, p. 66) “[...] o diálogo é uma relação horizontal. Nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança”.
Um exemplo foi o encantamento dos alunos ao observarem o tema abordado, e no final surgiram inúmeras perguntas como:
- Será que aquelas pedras, (meteoritos vão cair em nossa cabeça?).
-O nosso Planeta vai virar uma pedra?
- O sol vai queimar a Terra?
- Por que não ficamos tontos enquanto a Terra gira?
-Por que ficamos grudados na Terra e não caímos no espaço?
Outras perguntas foram realizadas.
Todas as perguntas foram respondidas, e percebi que o interesse foi muito grande pelo tema abordado. Assim acredito que ao proporcionarmos estes momentos únicos a estas crianças que possivelmente não teriam estas chances em outras situações. Motivo este, “meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social”. Estaremos contribuindo para a aquisição de aprendizagem, tanto do aluno como do professor.
Esta aquisição se dá quando o professor e aluno interagem num diálogo que de prazer em educar e aprender. Exemplo disso foi observar de modo geral a ansiedade dos alunos para realizarem esta visita ao planetário.. Foi muito interessante, porque os mesmos durante a apresentação no planetário ficavam vidrados com o que estavam assistindo.
Finalizando, acredito ser na escola, que o aluno procura buscar o atendimento de algumas de suas necessidades. Então como educadores porque não proporcionarmos da melhor maneira possível, dar a devida importância, na relação entre professor aluno, e que sejam levados em consideração, às diversidades que existem dentro de cada um, e respeitando-se mutuamente em favor de uma aquisição de conhecimentos. e aprendizagens.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DIÁLOGO

“Paulo Freire reflete e sempre da análise do contexto da educação como um processo de humanização, ou seja, o caráter problematizador que se dá através do diálogo, tem base existencialista, visto que o diálogo "se impõe como caminho pelo qual os homens ganham significação enquanto homens" (Freire, 1983, p.93).
As aulas da semana seis foram de um aprendizado bem importante, pois juntos discutimos o que cada um pensava, debatíamos o que cada um falava. Os alunos realizaram uma análise de si próprios e de seus colegas colegas. Alguns alunos de início ficaram meio constrangidos de falarem, mas aos poucos iam se soltando. Quando percebia que algum dos alunos se isolava, ao propor alguma atividade, procurei incentivar de forma com que o mesmo contribuísse com o diálogo e o desenvolvimento dos trabalhos. E sempre dava resultado. As manhãs passaram muito rápidas, e quando vimos já estava na hora de iniciarmos outras atividades, planejadas para o dia.
Embora considerando muitas atividades propostas de fácil compreensão, e nosso diálogo ter sido bem sucedido, os alunos apresentaram algumas dificuldades. Não possuem uma leitura fluente e clara. E na hora de interpretar os textos, percebe-se a falta de atenção, nos trabalhos que estão realizando, ficam sempre esperando que alguém responda por eles. Nas atividades de raciocínio lógico também apresentam algumas dificuldades, mesmo usando o material de contagem. Falei que ninguém nasceu sabendo, que se fosse assim não precisava existir escola. Riram. Falei que não precisa ter vergonha de errar. Se errar é só apagar e realizar ou responder novamente.
Acredito que ao perceber uma pequena mudança positiva nos alunos, com relação aos trabalhos propostos, fico feliz. Sei que é exaustivo o trabalho que realizo com estes meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social, mas gratificante quando percebemos que o trabalho não foi inútil.
Referência:
FREIRE, Paulo. (1979). Educação como prática da liberdade. 17.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra.. Pedagogia do Oprimido. (1983). 13.ed. Ruo de Janeiro, Paz e Terra. ( Coleção O Mundo, Hoje,v.21).

terça-feira, 18 de maio de 2010

O DIÁLOGO COMO PARADIGMA


Depoimento de um aluno após o diálogo orientado sobre as lendas Brasileiras:" Professora nas outras escolas, nós não conversava assim, era diferente, não deixavam nós falar assim como a senhora fala com a gente".
Apartir deste relato acima descrito, e de todos os alunos. Os procedimentos da semana: “Lendas Brasileiras”. Abordei temas, personagens e aspectos culturais por meio da contação de histórias pesquisadas nos sites. Solicitei que alguns alunos contassem lendas que conheciam. Selecionamos as lendas pesquisadas na sala de informática, e com seus pais, avós e parentes, comentamos e confeccionamos um painel.
Conversando com os alunos e algumas de suas respostas:
Por que será que as pessoas mais velhas acreditam em lendas?
R: Meu pai disse que existem lendas. Minha mãe também conhece e disse que já viu uma assombração, ela falou que era um bicho feio. Porque eles não sabem o que é. Eles têm medo. É para nos assustar. É só historinha que os avós contam, mas não existe de verdade. Lendas são coisas ruins. Eu tenho pavor só de imaginar. Eu acredito que são fantasmas. etc....
-Elas não seriam explicações de fenômenos desconhecidos que hoje a ciência já explica?
R: Acho que é. Eu acho que é verdade. Eu acredito. Não sei...
-Será que a gente também não cria lendas ao tentar explicar o que desconhecemos?
R:Eu acredito. Eu conto lendas. Eu invento histórias para não apanhar do meu pai.Eu tenho medo quando minha vó conta. Eu não gosto de ouvir, depois eu não consigo dormir.
-O “Lobisomem” é uma lenda?
-Quando uma criança está predestinada a ser lobisomem?(Depois de sete meninas terem nescido)
-Estudar o vocabulário através da consulta nos dicionários; das palavras: (sina, untar, predestinado, umburana, estrebuchou,...)
Criando:
Lendas Folclóricas: Em grupo, pesquisar em sites, outras lendas folclóricas.
Para conhecer melhor as lendas, perguntar aos pais, avós ou parentes se eles conhecem algumas lendas e após expor ao grande grupo na sala de aula.
Procurar em livros, revistas e jornais.
Desenhar os personagens conforme imaginação de vocês e montarem um mural..
Sugestões de lendas:
“O Lobisomem” (Samir Meserani -São Paulo, FTD,1993
O negrinho do pastoreio.
Saci-Pererê.
A mula -sem-cabeça.
O boitatá.
O boto cor de rosa.
A vitória-régia.E outras...
Recursos:
Pesquisas no Laboratório de Informática, conversa com os pais e avós, revistas, jornais, livro didático, cartazes,montar um mural, dicionário, cartolina, lápis de cor, lápis, borracha, caderno, tesoura, cola, figuras, caderno, folhas xerocadas.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O DIÁLOGO COMO PARADIGMA

Para Freire,"... o diálogo não é apenas um método, mas uma estratégia para respeitar o saber do aluno que chega à escola.." Diálogos, vol. 2, p. 77
Nesta semana seis do estágio foi desenvolvidas atividades sobre “As Lendas Basileiras”. Durante o diálogo orientado sobre o tema, fiquei impressionada com a imaginação e criatividade dos relatórios que os mesmos faziam de lendas contadas por familiares.Percebi que por meio do diálogo, em suas variadas formas, as trocas de idéias, e vivências, é que o aluno e professor se comunicam, conhecem seus semelhantes e o mundo que os rodeia. Expressam suas idéias e emoções, adquirem conhecimentos e desenvolvem uma postura crítica, criativa autônoma e solidária.
Contamos com o auxílio do professor de informática da escola para a realização das pesquisas. Marcamos dois dias, no Laboratório de Informática, com uma hora e meia cada, para realizarmos as pesquisas nos Sites. Cada aluno ficou responsável por procurar uma lenda e após na sala de aula seriam apresentadas e comentadas ao grande grupo.Procuramos elaborar um painél com variadas lendas pesquisadas, valorizando a forma de cada aluno expressar sua aprendizagem. Adaptamos o material didático disponível na escola, procurando enriquecê-lo, amplià-lo de acordo com a realidade escolar, dando atenção aos interesses e expectativas dos alunos quanto ao tema proposto.
Acredito que a discussão de diferentes pontos de vista e de análise de diversas formas de trabalho, só vem a contribuir para a realização do processo de ensinar e aprender.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CURIOSIDADE



Desenhos e maquetes realizadas pelos alunos após a visita no Museu da UFRGS.

“A curiosidade é fonte fundamental do conhecimento: a curiosidade, no fundo, revela interesse e, também, usa interesses. Descobre, gera, eu acho que é assim. Pra mim é um problema sério você na a defender, você não respeitar eticamente a curiosidade das pessoas”.(p131).Conversando com Paulo Freire – Bolema, ano16,nº20,2003.
Acredito que assuntos que despertaram maior interesse e curiosidade nos alunos foram às saídas de campo. Uma delas a visita ao Museu da UFRGS. Conteúdo trabalhado em sala de aula “Sistema Solar”. A curiosidade e o encantamento que os mesmos demonstravam ao se deparar com algo que não imaginavam existir. Descobrir que além dos livros didáticos e pesquisas em sites existem outras formas modernas de aprender e estimular nossa curiosidade foi muito gratificante.
Acredito que aulas que procuram desenvolver a curiosidade dos alunos, com temas interessantes, farão partir dessa curiosidade em busca de conhecer e entender. E certamente o professor ficará surpreendido com o interesse dos alunos e os resultados adquiridos.
Muitas vezes, observando a forma tradicional dos professores darem suas aulas e obterem resultados não satisfatórios. Relembro as saídas de campo com os alunos. Existe falta de incentivo e estímulo à curiosidade dos alunos, evidenciando à busca de conhecimento insuficiente acerca do mundo e da tecnologia atual que os cercam.

domingo, 2 de maio de 2010

Educação e Transformação Social


Aluno Gabriel, Professora Patrícia Formula II e Maquete expontânea do Sistema Solar, Tema desenvolvido nas aula , realizada pelo aluno, após uma visita no Museu da UFRGS"Em Casa, no Universo".
“Devemos compreender de modo dialético a relação entre a educação sistemática e a mudança social, a transformação política da sociedade. Os problemas da escola estão profundamente enraizados nas condições globais da sociedade, sobretudo no que diz respeito a essas questões de disciplina e alienação” (p.157). Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
Nestas três semanas de estágio, deparei-me com a forma tradicionalista que estava acostumada a trabalhar, sem flexibilidade. Um projeto pedagógico estagnado parado, não podia sair dos objetivos fechados que nos haviam impostos que não ofereciam as reais chances aos alunos de transformarem a educação conforme seu ponto de vista, seus desejos, deixando abrir suas possibilidades para a curiosidade, dando incentivo a pesquisas, desafios, visando uma transformação social justa e digna.
Ao contrário de uma Direção ditadora, na escola onde estou realizando o estágio, a equipe Diretiva é bem flexível, nos dando plenos poderes de trabalhar junto aos alunos, dentro dos objetivos e tema gerador.
Com certeza os resultados positivos estão aparecendo, naturalmente e discretos nos trabalhos mútuos, experiências, questionamentos do universo de nosso aluno. O simples fato de trabalharmos com mais prazer, motivação e envolvimento junto aos alunos, enfrentando desafios, aprofundando-se no processo ensino-aprendizagem tendo como conseqüências mais aprendizagens expressivas, educando através de uma educação libertadora, formadora de sujeitos críticos e transformadores da realidade, na perspectiva da construção de uma sociedade justa, democrática e humanista. Já é uma grande vitória alcançada, principalmente em se tratando de alunos que nos são enviados por instituições, Ministério Público e Conselhos Tutelares.. Casos muito “especiais”, como é o perfil deste educando. Jovens e adultos em situação de risco com fracionamento da unidade familiar, problemas de conduta onde a prática de delitos e/ou drogas aparece associada a sobrevivência ocasionando problemas sociais ou abandono. Pauta-se na garantia dos Direitos Humanos e tem na Educação como direito e o aluno como centro das atenções.

domingo, 25 de abril de 2010

Prendizagens da segunda semana de estágio


“...Paulo Freire (1970),sobre seu maneira de observar e entender o mundo, onde só a libertação dos opressores, praticada através da movimentação e conscientização dos oprimidos, poderia ser o elo propulsor para construir uma sociedade de iguais...”
Acredito que nesta segunda semana, minhas evidências em aprendizagens se deram quando percebi que ouve um crescimento nas práticas aplicadas e que ocasionaram oportunidades de trabalhar nas mais variadas situações, em um processo de participação em todas as propostas, em busca de autonomia do educando e encontrando minhas respostas através das reflexões realizadas ao final de cada atividade. Por exemplo: como trabalhar com alunos, “meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social”, seguindo a teoria de Paulo Freire? Será que vai dar certo? Vou conseguir alcançar meus objetivos?
Acredito que as respostas foram sendo respondidas conforme, as atividades iam sendo desenvolvidas junto aos alunos, através de diálogos, pesquisas.
Trabalhamos nesta semana, normas de convivência a serem adotadas para toda a escola, visando um clima harmônico, de maneira que seja demonstrado que, as regras sociais precisam ser cumpridas e gerem bem estar individualmente e em grupo.
A importância de estimular o aluno foi essencial na busca de respostas e ampliar os conhecimentos já adquiridos e iniciar naturalmente a busca de novos conhecimentos, através das oficinas oferecidas pela escola, como: marcenaria, artesanato, artes, esportes, informática, inglês, reforço, bijuterias, desenho, nutrição.
Estamos fazendo uso de jogos pedagógicos retirados da Brinquedotéca da UFRGS, os alunos demonstraram curiosidade e interesse pelos mesmos.
Nos trabalhos em grupo, por exemplo: ”Dia do Índio, (falei sobre os Índios Kaigangues, da Lomba do Pinheiro onde trabalhei) houve pesquisas nos sites. Trabalhamos com as datas: Tiradentes, Descobrimento do Brasil e participação na Trezena de Santo Antônio todas as terças-feiras, até a festa dia 13 de junho”, que privilegiaram a socialização e auxílio mútuo dos alunos, procurando resgatar laços afetivos, estabelecendo vínculos que facilitem a aprendizagem. Acreditamos que ao participar ativamente dos eventos e festividades da comunidade onde está inserido à escola, o aluno estará buscando a melhor integração e socialização.
Acredito que os desafios e dificuldades, continuam surgindo a cada dia de uma nova aula, dando assim oportunidades para que educando e educador manifestem suas opiniões e capacidade aplicá-las.
O Diretor da escola irá disponibilizar a contar da terceira semana um computador em uma sala separada para que possamos iniciar a criação dos blogs dos alunos. Isto porque a sala de informática fica para as oficinas da mesma disciplina.

domingo, 18 de abril de 2010

Reflexão da Primeira Semana: 12/04/2010 à 16/04/2010.


Nesta primeira semana foi proposto mais um dos desafios enfrentados como educadora. O Diretor da E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva - Escola Aberta sugeriu um trabalho diferenciado do tradicional, com duas turmas da Fórmula dois, F2. Terei que realizar um trabalho de resgate, através da realidade das crianças e dos adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, sofrendo todo o tipo de violência, descriminação, abusos, abandono. Essas crianças não estão nesta situação de vulnerabilidade por que querem. Estão porque não encontram em casa o que precisam, isso quando têm casa e família. Este é um dos objetivos da escola funcionar em um prédio, que é uma casa. Com todos esses fatos acontecendo a escola fica em segundo plano na vida destas crianças, pois não conseguem ter concentração, ou aprender quase nada, o que os leva a repetência, ao desânimo para estudar e, consequentemente, a evasão escolar. Neste momento, o Diretor da escola quer que eu entre para fazer a diferença na vida desta criança, realizando um trabalho no horário das 11 horas da manhã até as 15 horas quando os mesmos retornam para suas casas ou abrigos. Neste horário das onze horas inicia-se a higiêne pessoal, almoço e relaxação, que segundo o Diretor é de extrema importância a orientação do aluno nestes horàrios. Por exemplo: Por que lavar as mãos antes do almoço? Como mastigar os alimentos? Por que temos que comer verduras e frutas e outras...
Citando Paulo Freire, “Os oprimidos”, que reconhece a potencialidade do aluno, mesmo aquele que se encontra em situação de risco como é o caso da escola onde realizo meu estágio. Freire acredita que a educação não deve ficar somente dentro das salas de aula, mas sim deve sair dos seus espaços e ir ao resgate deste aluno onde quer que ele esteja, sala de aula, rua, em casa, abrigos, ou em outro local
Referências
Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1983.
Freire, Paulo. Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro.

sábado, 10 de abril de 2010

E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva - Escola Aberta


A E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva - Escola Aberta, está localizada na Rua Doutor Malheiros nº 60, esquina com a Rua Professor Oscar Pereira.No bairro Santo Antônio que tem como limites os bairros Partenon, Azenha e Medianeira, proximo a Igreja Santo Antônio, na cidade de Porto Alegre.Em suas imediações foi inaugurado, no ano de 1880, o Hipódromo Prado da Boa Vista. No período, estes locais eram um grande atrativo de lazer para os fins de semana, e vários deles possuíam inscrições gratuitas para a participação nas atividades, o que facilitava o acesso.
A tradição gaúcha e a pouca oferta de outros meios de transportes tornavam atraentes as atividades que envolviam cavalos. O bairro constituiu um dos mais claros exemplos de desenvolvimento a partir da margem de grandes vias, neste caso a estrada do Mato Grosso (atual Bento Gonçalves) e a antiga estrada de Belém (atual Oscar Pereira), com o bairro se situando entre estas duas avenidas. Seu nome diz respeito à igreja que foi construída no local destinado ao templo do Partenon literário (sociedade que deu origem ao bairro Partenon), no ano de 1880. Elo congregador da comunidade porto-alegrense, a Igreja Santo Antonio realiza anualmente, no dia 13 de junho, uma procissão em homenagem ao padroeiro do bairro. Esta manifestação religiosa tem contado, nos últimos 25 anos, com uma média de 10 mil pessoas a casa evento. O bairro possui uma característica marcadamente religiosa, abrigando diversas instituições como a escola Rainha do Brasil, inaugurada em 1956, a Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, inaugurada em 1986, e o Instituto Frei Pacífico, inaugurado no ano de 1955. Além dessas, temos o Colégio Lassalista Santo Antonio, que iniciou suas atividades no ano de 1913, sendo que a instituição se encontra no Brasil desde 1907. Desde 1994 um pólo cultural tem movimento o bairro: trata-se do Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho, que possui todo o acervo documental produzido na municipalidade desde meados do século XVIII. O nome do arquivo é uma justa homenagem a um marcante intelectual da sociedade gaúcha e, dentro de sua biografia, citamos a Direção da Ospa; sua atuação no movimento gaúcho que gerou a Revolução de 1930 e, no ano de 1935, sua eleição como deputado estadual pelo PRL. O bairro possui um considerável comércio local e uma rede de transporte bem estruturada.O percurso pa chegar até a escola pode ser realizado por várias linhas de ônibus que tem o final da linha na Rua Salgado Filho com Borges de Medeiros. Exemplo de linhas:Nazaré,Igrejinha, São José,...Referências Bibliográficas: FRANCO, Sérgio da Costa. “Guia Histórico de Porto Alegre”.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

ESTÁGIO 2010/01


Uma das propostas de meu estágio é promover a interação entre os alunos, escola, familia. Acreditando que a escola deve exercer o papel fundamental na educação de seus alunos,que vai além das disciplinas em sala de aula. A mesma deve promover projetos que permitam que os familiares e alunos tenham a oportunidade de de interagir entre escola, alunos e familiares. São idéias que podem trazer resultados positivos para todos.
Para que este projeto possa funcionar, temos que planejar, para garantir a qualidade do meu trabalho escolar no estágio junto a escola.
Conhecer o Projeto Politico Pedagógico, que vai nos dar o conhecimento de organização e orientação do trabalho que está sendo realizado na escola em todos seus segmentos e aspectos.
Após em conjunto com a Coordenação, realizar o Plano de Ensino, que está voltado diretamente para o processo de ensinar e aprender em conjunto com nossos alunos. Traçando metas e objetivos coletivos, em uma troca de aprendizagens, adquirindomelhores resultados dentro de uma educação democrática.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Releitura da 1ª Postagem


Quando assumimos um compromisso, acredito que temos que trabalhar com o objetivo de oferecer oportunidades de transformação dentro de uma sociedade. Oportunizar para que todos observem que tem o direito ao acesso a aprendizagem, e resgate da cidadania, da emancipação dos indivíduos, é um direito social com o qual estamos comprometidos mutuamente,basta querermos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

ESTÁGIO PEAD 2010/01


Estagio iniciando.Faço uma beve reflexão. Acredito que sendo clara em minhas afirmações pedagógicas, irei aprender e ensinar, caminhando rumo a uma educação de qualidade que tanto almejamos.
Colaborar e fazer parte de uma equipe audaciosa e competente, ciente que nada é por acaso e que a escola é a forma de comunicação entre educando e educadores com fins mútuos.
Estar sempre atenta aos desejos do educando, no que for transmitido para que o mesmo
mantenha o equilíbrio , procurando harmonizar o físico, mente e emoções, para poder trabalhar e desenvolver uma estrutura forte e firme.
Lembrar-me constantemente que não somos donos da sabedoria, mas é o caminho escolhido
que irá nos mostrar se estamos certos ou não.