domingo, 16 de novembro de 2008

Enquete Virtual sobre o Estatuto do Idoso




Foi realizada uma enquête virtual, via e-mail, sobre o Estatuto do Idoso, onde a pergunta era a seguinte:
-O Estatuto do Idoso está trazendo benefícios aos idosos?
Colocamos como opção de respostas: ( )sim, ( )não, ( )em partes, ( )não sei,
( )desconheço.
Obtivemos as seguintes respostas:
dos 42 participantes;
15 responderam que conheciam o Estatuto do Idoso;
10 não conheciam;
05 conheciam em partes;
04 não sabiam;
08 desconheciam o Estatuto do Idoso.
Foi lançada na mesma enquête uma pergunta:
-Gostaria de realizar um pequeno comentário sobre o Estatuto do Idoso, e como ele está sendo visto pela sociedade?
Sobre a pergunta realizada:
das 42 participações,
18 realizaram um pequeno comentário;
24 não realizaram nem um comentário.
Segue abaixo alguns dos comentários que irão ser mantidos em sigilo os nomes das pessoas para preservar a identidade das mesmas.
“Oi..Não sei como funciona o Estatuto do Idoso, tem alguma cópia p q eu possa ler? Bj
"Minha ... trabalha na delegacia do idoso, se teu grupo precisar de algo que queiram para complementar o trabalho, e estiver ao alcance dela, tenho certeza que ela ajudará de boa vontade."
"Como podemos perceber este grupo de pessoas apresenta características especiais próprios do seu longo viver, acredito que o Estatuto vem exigir o cuidado que a sociedade deve ter com os idosos.”
"Não posso comentar, pois não tomei conhecimento completo do estatuto."
"Desculpe-me, mas eu não conheço o estatuto do idoso: não me sinto em condições de opinar a este respeito.""Acho que como tudo no Brasil, funciona mais como mídia para governo. Digo isto por experiência própria, pois quando precisei da Delegacia do idoso, obtive promessas e resolvi o problema por meios próprios."
" Acho que o idoso já conseguiu um espaço bem maior dentro da sociedade atual,mas acho que ainda existe muito preconceito contra os mesmos, ainda tem pessoas que acham que idoso tem que ficar dentro de casa, esperando seu fim."
"Penso que este Estatuto está abrindo espaço para reflexão, discussão sobre o que é ser idoso é o que toda a sociedade pode fazer para tornar a qualidade de vida cada vez melhor."
"Achei excelente idéia as criações deste estatuto, acreditam que agora os nossos idosos têm, por lei , de ser ouvido e respeitado. "
"Creio que como todo estatuto, são as pessoas que terão que colocá-lo em prática, fazer com que saia do papel e se incorpore na sociedade. O que percebo hoje é que a sociedade como um todo não o conhece, sabendo apenas que os idosos têm prioridade em atendimentos (filas), e pelo que sei o estatuto vai muito além disto.”
"Lamento que tenhamos que ter estatutos e normas de postura e respeito para com as pessoas (aqui no caso os idosos). Mas como sabemos a sociedade capitalista dita regras e nestas os mais velhos são descartados, necessitando que esteja escrito em uma "cartilha", algo que deveria estar na consciência de todo o ser humano. "
"Não estou familiarizada com o estatuto do idoso para responder as tuas questões. Não é a minha área de estudo\ trabalho e, talvez, por ainda não ter chegado lá, só conheço de forma superficial. Porém, enviarei o questionário para o grupo da UFRGS que estuda: “Trabalho e envelhecimento”. Pode ser?”
"Acredito que o Estatuto do Idoso é um grande passo na busca pela qualidade de vida dos mais velhos."
"Acredito que o estatuto do Idoso seja um grande avanço e um sinal de preocupação maior com os mais velhos. Mas como todas as leis do nosso país pouco ainda se respeita as decisões ou não se sabe bem como utiliza-las. O desconhecimento por parte dos idosos pelos seus direitos é, na minha opinião o maior vilão."
"O Estatuto existe, porém a sociedade ainda precisa ver o idoso como ser humano, capaz ainda de SER."
"Acredito que o estatuto esteja embasando algumas mudanças na sociedade. Por acompanhar bastante meus avós, vejo que as mudanças que ocorreram até hoje, são poucas, tendo em vista o que acredito que seja o ideal, no entanto, já foram muito bem-vindas, em uma sociedade que não apresentava praticamente nenhum respeito pelo idoso. Um abraço"
" Embora nunca tenha lido o conteúdo do estatuto do idoso, são do meu conhecimento alguns pontos que acredito por direito universal os idosos devem receber. Exemplo: respeito acima de tudo. No mundo oriental principalmente, o idoso é quase uma divindade. Aqui no Brasil é quase um estorvo. A discriminação que se constata em diversos setores, também deve ser levada em conta. Lazer, transporte, cultura, esporte, entre outros. Aqui, quando a pessoa começa a descer a curva do tempo, quando começa naturalmente a perder as forças física, mental, de produtividade, as pessoas começam a discriminar, deixar de lado, ignorando infelizmente, todo o conhecimento e sabedoria adquiridos durante os anos. São patrimônios que caem no ostracismo. Talvez até de forma inconsciente, os mais jovens simplesmente "delatam" de suas vidas os idosos. Com isso, até quem sabe, empurrando de forma mais rápida para o abismo do fim, aqueles que ainda poderiam e podem participar do crescimento da nossa sociedade. Sem falar do sistema previdenciário, que muito promete e pouco, muito pouco faz. Aqui no Brasil pelo menos, temos o estatuto do idoso. Mas aqui mesmo no Brasil, temos também a mania de criar leis, excelentes leis, que infelizmente ficam só no papel. Assim vejo a criação e a pouca divulgação do Estatuto. E o idoso? O idoso fica sonhando em um dia, quem sabe, antes de seu fim, ver a sua importância finalmente reconhecida pela sociedade, pela família e principalmente pelo seu semelhante mais próximo."
"Não sei te dizer, já que realmente desconheço o que está descrito neste estatuto. Reconheço ser uma falha, porém realmente nunca me interessei em aprofundar meus conhecimentos sobre o assunto. De repente porque nunca houve necessidade, já que, infelizmente, muitas vezes procuramos informações somente quando temos algum interesse em especial sobre o mesmo. "
Estes comentários, via E-mail, vieram de várias partes do Brasil, são pessoas de minhas relações pessoais.
Porto Alegre 17;
Gravataí 10;
Marau RS 02;
Nova Brécia RS 02;
Bento Gonçalves RS 01;
Nova Prata RS 02;
Ponta Grossa Paraná 01;
Pato Branco Paraná 02;
Lages SC 01;
Florianópolis SC 02.
Brasília DF 02.

sábado, 8 de novembro de 2008

Financiamento da Educação – Conselho de Alimentação Escolar (CAE).

O conselho de Alimentação Escolar, é um órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento, instituido no âmbito dos estados, Distrito Federal e Municípios. O CAE foi criado para acompanhar e monitorar a utilização dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE às Entidades Executoras, bem como zelar pela qualidade da alimentação.
Esses conselhos foram criados no processo de descentralização do PNAE, iniciada em 1994, para funcionar como órgão consultivo, com a função de assessorar as entidades executoras na implementação do programa. Foram consolidados na sua forma atual em dezembro de 1998, quando foi estabelecido que os reapsses dos recursos financeiros federais aos estados, municípios e Distrito federal seriam feitos sem a necessidade de convênios, contratos ou instrumentos equivalentes, tendo como única condição a criação do Conselho de Alimentação Escolar.

A partir de 2000, os conselhos passaram a ter uma nova composição e suas atribuições foram ampliadas e passaram a incluir a fiscalização da gestão dos recursos federais do PNAE pelas Entidades Executoras. Hoje é o Conselho de Alimentação Escolar que deve analisar as prestações de contas, checar notas fiscais e demais documentos relativos aos gastos dos recursos transferidos pelo FNDE, e verificar a regularidade de abstecimento, qualidade e aceitação da merenda escolar

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Espaços para a Construção de uma Escola Pública Democrática

Na foto acima um dos momentos únicos dentro da escola onde trabalho, Eu, minha Diretora de blusa vermelha, uma mãe voluntária e alguns de meus alunos. Trabalho coletivo e democrático para a construção de uma escola de qualidade.
A organização escolar nasceu como busca de respostas a um forte questionamento que coloca toda uma gestão escolar na busca de uma medida, enquanto escola democrática no País que podemos como educadores, efetivamente colaborar para a construção de um novo educando como um cidadão consciente de seus atos e ações dentro de uma nova sociedade construída democraticamente. Mesmo diante à tantas contradições que enfrentamos dentro de uma realidade escolar ou sociedade. Temos que fundamentar o nosso querer enquanto escola. Enfrentar desafios. Mesmo diante à todos estes questionamentos, muitas escolas, por não encontrarem sentido para a própria existência, acabam perdendo toda a força e capacidade de aglutinação, visto que ninguém consegue viver sem um sentido maior que sustente a dura luta de um educador. Por isto devemos procurar expressar o sentido de nosso trabalho e as grandes perspectivas democráticas que almejamos para a caminhada como educadoras. Que se dá no momento em que a democracia nos espaços pedagógicos de uma escola, é representada por sua comunidade, com transparência em todos os processos que realizam, isto é em uma grande escala, onde os cidadãos, comunidade escolar representada por todos os segmentos, pais, responsáveis, alunos, funcionários e professores, sentem-se parte integrante de uma nação ou grupo social, têm parte real no processo de condução, deliberação sobre tomadas de decisões e participam na construção de uma sociedade, da qual fazem parte, buscando recursos para investir no processo administrativo e pedagógico da escola. Neste processo, a população em geral constrói, através de suas decisões tomadas, muitas vantagens benéficas, de condições de vida e de educação para todos. Porém na prática os objetivos desta democracia não são executados, para maioria dos governantes, esta prática é conveniente, quanto menos informado, for à população, esta fica alheia, ignora, seus direitos e deveres, assim ficando mais fácil de manipular as massas. Cabe a escola contribuir neste processo democrático, preparando cidadãos, conscientes de seus deveres e direitos, participando de uma vida democrática ativa.