sábado, 24 de outubro de 2009

Pedagogia de Projetos


De acordo com Santomé (1998, p. 204), a Pedagogia de Projetos“o principal ponto de partida do método de projetos deriva da seguinte filosofia: por que não fazer dentro da sala de aula o que se faz continuamente na rua, no ambiente virtual verdadeiro?”. Assim, continua este autor, “o método de projetos desenvolve-se com a finalidade de resolver os problemas de meninos e meninas em suas vidas cotidianas, como construir uma cabana, preparar uma festa local, construir uma pequena horta, proteger e ajudar um animal ferido, etc.”Muitos são os aspectos positivos e desafiadores sobre o Método de Projetos que surgiu como uma proposta que se caracteriza como uma forma de integração curricular, rompendo e desafiando métodos tradicionais, preocupando-se com a importância que deve acompanhar o trabalho pedagógico de modo a provocar no aluno a vontade de saber, organizando conhecimentos. Isso resultará na participação em tudo que se refere à realização do projeto. Obtendo aprendizagens significativas é de estrema importância. Esta atuação do grupo de alunos só vem a favorecer e possibilitará a eficácia na construção do conhecimento. A vontade de socializar as propostas curriculares foi a grande impulsionadora do Método de Projetos. Acredito que agindo desta forma, estará contribuindo para a construção novos conhecimento.

sábado, 17 de outubro de 2009

Práticas de leitura, escrita e oralidade no ambiente doméstico.


Ao solicitar que uma aluna narrasse uma história, a mesma tem seis anos que cursa o Primeiro Ano. É amável,agitada ,não para quieta por muito tempo, contou a história mas ao mesmo tempo prestava atenção nos fatos que estavam acontecendo ao seu redor, gosta de muito de conversar. Percebi que a aluna faz arranjos em seus pensamentos, brinca com a ficção, com o faz de conta, “Pensamento Infantil – narrativa da criança”, e descobre uma habilidade própria de lidar com essa história. Aprendendo com esta narrativa a viver e elaborar sentimentos. A aluna foi natural ao contar à mesma, demonstrou desembaraço. Constata-se que no decorrer da narrativa, a menina é muito expressiva, tornando tudo possível em sua imaginação, contando fatos ocorridos sobre sua vida. Ficção e relato de experiências vividas pela mesma. Nascendo aí um discurso narrativo, fundamental para a composição da expressão dos alunos.
Conforme Maria Virgínia Gastaldi, "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental."
Acredito que esta narrativa se desenvolveu porque a aluna Keter ainda não esta alfabetizada, que necessitamos proporcionar condições para que a aluna aumente o que já está constituído. Segundo Maria Virgínia o Educador necessita constituir, incentivar o aluno a prosseguir em suas expressões, melhorando cada vez mais.
Acredito que esta narrativa da aluna, é de extrema reflexão de suas experiência vivida, grande expressividade, e capacidade criadora que descobri exclusivamente na narração da aluna durante o diálogo com a mesma.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Filme” Seu nome é Jonas


Acredito que a história do menino surdo chamado Jonas,que passou por inúmeras descriminações por motivo de sua deficiência auditiva,seria um pouco diferente nos dias de hoje. A linguagem dos sinais é vista nos dias atuais na comunidade, como um modo de comunicação entre surdos. Certamente que ainda há muitas descriminações de todas as formas, escolas que não incluem estes alunos por não estarem preparadas para ensinar a linguagem dos sinais e alfabetizá-las, mas também existem inúmeras oportunidades, para as famílias, onde as mesmas têm a chance de sentir-se acolhidas pela sociedade, em um espaço escolar especializado, onde os sinais são utilizados para a comunicação, adquirido a aprendizagem da língua dos sinais. No meu ver de educadora, temos que acolher estes Jonas que nos são apresentados. Não devemos excluí-los da sociedade, pois somos todos iguais em nossas emoções e sentimentos, não importando a forma de comunicação.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Apresentação PAs Quais os métodos de alfabetização? Existe um mais eficaz?


Na aula Presencial, no Pólo de Gravataí, do dia 06/10/2009, da Interdisciplina de Seminário Integrador VII, os componentes do Grupo 8, apresentaram o trabalho de construção do PAS,através de uma pergunta norteadora,"Quais os métodos de alfabetização? Existe um mais eficaz?". Trabalhamos com mapas conceituais, pesquisas em sites, entrevistas de professores alfabetizadores, criamos paginas com questões de dúvidas e certezas, página da interação do grupo. O trabalho foi compartilhado com todos os colegas do PEAD de Gravataí,na colocação das aprendizagens de cada grupo que se apresentava.
Acredito que não exista um método de alfabetização mais ou menos eficaz, e sim acredito na forma como o mesmo é aplicado, quais as estratégias que o professor irá usar, qual o comprometimento das escolas, professores com formação adequada, e órgãos governamentais para que este método seja realmente eficaz, visando uma aprendizagem de qualidade.
Segundo Hara (1992), “não é o método que se elege que promove a alfabetização, mas é todo um conjunto de conhecimentos e a postura intelectual que adotamos com relação aos sujeitos e ao objeto da aprendizagem”.

sábado, 3 de outubro de 2009

HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio.


Condiz com a realidade dentro da sala de aula onde jovens e adultos estudam com o que a autora do texto Regina Hara (1992) apresenta diversos fatores para a desistência do alfabetizando.Ao pensar em alfabetização de adultos, temos que nos reportar quanto a realidade do alfabetizando, que após trabalhar o dia todo, cansado, frequenta uma sala de aula onde o professor com métodos tradicionais, apresenta fórmulas prontas. (Vovô viu a uva), frases sem motivação ou condizentes com a realidade, que em nada contribuem para seu cotidiano. O mesmo pensa. -Estudar para que? Aí vem a evasão escolar. Acredito que o professor tem que mudar seu método, saber ouvir seu aluno, utilizar suas experiências e através delas elaborar seus planejamentos de aula, procurar assuntos que façam seu aluno refletir, que tenham real sentido para que este, dentro de sua realidade, e que os mesmos sintam prazer ao participar neste processo de alfabetização, estimulando o pensamento crítico e consciente.