quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Jogos Artesanais


Utilizando a sucata como recurso lúdico e pedagógico
O uso desse material reciclável na construção de jogos e brinquedos permite a criança desenvolver sua criatividade, coordenação motora fina, imaginação e o senso estético, além de resgatar a importância do próprio brinquedo e de trabalhar a preservação do meio-ambiente, através do reaproveitamento do lixo seco. Assim, é possível utilizar esse material descartável como matéria-prima na construção de novos jogos, brinquedos e materiais pedagógicos.
Na escola usamos muito a reciclagem . Os já têm consciência de que o lixo pode ser renovado ou transformado em algo útil. Em casa ou na escola elas aprendem a dar valor em materiais que aparentemente não serviriam para nada e transformam sucata em brinquedos.O brinquedo feito com sucata, além de ajudar a preservar a natureza, é oportunidade dada à criança para desenvolver sua criatividade e seu pensamento crítico em relação ao desperdício, conseqüência do consumo desenfreado. É uma maneira simples, econômica e divertida de educar e ajudar na formação de seres consciêntes .

domingo, 2 de dezembro de 2007

O EQUILIBRISTA


A contação de história sobre "O equilíbrista", na aula do dia 27, nos fez refletir sobre nossa vida de educadoras, em nossas atitudes, neste ambiente escolar onde vivemos e depois nos outros ambientes do nosso dia-a-dia. Tenho certeza de que, quando nós conseguirmos se auto-controlar e equilibrar nossas emoções, isso nos ajudará e muito a se tornar um equilibrista equilibrado.
A vida, às vezes, nos faz sentir como se estivéssemos em uma corda bamba, e a experiência do futuro irá nos mostrar isso.
Tal como a corda, a vida é uma passagem estreita, pois passa em um tempo muito curto e muito temos a aprender e ensinar.
Caímos varias vezes na trilha de educadoras e, se formos prudentes, colocamos uma rede para nos amparar; a rede da vida é nossa família, não menospreze ou se afaste da que você tem.Incluindo nesta família os nossos alunos, fazendo parte de vários momentos importantes e únicos, para um processo de aprender e educar.
E mesmo que amanhã nós percebamos que não temos jeito para equilibrista, jamais devemos desistir do aprendizado que nos tornará um equilibrista da vida, que com equilíbrio anda, quer seja na rocha, na areia ou em qualquer lugar. Componentes do grupo 3: Ivete,Darlene,Marta Cruz,Magdalena,Dania,Rosali, Jane. Viviane,Eliana,Andréia.

sábado, 24 de novembro de 2007

NAVEGAÇÃO ECOLÓGICA



Navegação Ecológica feita pelos alunos da F2 e professores da escola, no barco do Instituto Martim Pescador, Integrando cultura, lazer e educação. Conhecemos o Lago Guaíba durante 1hora e 30 minutos.Martim Pescador navega no Guaíba. Durante o trajeto, além dos alunos conviverem diretamente com o ecossistema do Lago Guaíba, os estudantes têm a oportunidade de aprendem sobre linguagem náutica, transporte hidroviário e suas relações com o meio ambiente. As navegações são realizadas dentro da parceria do Instituto Martim Pescador com a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e contam com a parceria da Caixa RS e Aracruz Celulose.

O Jogo e a Educação dos Anos Iniciais


É evidente que o aprendizado através da vivência e do jogo dentro da sala de aula e também no horário do recreio ou em educação física, é muito mais efetivo e duradouro, pois as crianças passam a participar ativamente do processo da construção do conhecimento, com mais segurança de que não serão intimidados quando não acertarem alguma tarefa solicitada pelo professor.Quando os alunos vivenciam os Jogos utilizados e realizados em grupos, sem competição, o processo de aprendizagem é potencializado, pois não existindo o temor da exclusão, corpo e mente, ficam livres da tensão gerada pela competição, dedicando-se integralmente ao processo criativo e a participação ativa no aprendizado. A conseqüência desta participação apresenta seus reflexos na significativa queda do índice de violência entre os educandos e na relação educando-educador. Nas brincadeiras dos alunos na escola podemos citar alguns: os mesmos podem pular corda, elástico, amarelinha, jogar peteca, botão e cinco marias, damas, dominó, vareta jogar bola, volei, bolinha de gude. Os alunos tem acesso a um rádio na hora do recreio, onde colocam um rock, forró,funck, ou qualquer outro ritmo escolhido pelos próprios alunos, com direito a coreografias e apresentações. Corrida de saco, boliche e cabo de guerra, corrida do ovo, morder a maçã, responder charadas, acertar ao alvo, são a opção dos que preferem uma boa disputa, na forma de gincana. Para quem não quer suar, a pedida é a área de leitura na Bibliotéca.onde tem acesso aos gibis e historinhas infantis e juvenis, para quem pedir. Por fim, o canto dos jogos tem clássicos do tabuleiro, além de baralho, dominó e outros jogos como o jogo da velha confeccionados por eles.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

VISITA AO SANTANDER CULTURAL E MARGS




A visita ao MARGS e Santander Cultural foi muito interessante, construtiva. Vimos as obras expostas na Bienal de artistas como Öyvind Fahltröm , Francisco Matto e Jorge Macchi. Todas as obras foram significativas , contudo , nada substitui a experiências direta com a obra. Nos mostrou que temos que ensinar o caminho para nossos alunos,é importante levá-los a ter contato, Oportunizar saídas para terem este contato direto, formar a cidadania direta com a obra,refletir sobre as experiências que o autor transcreveu, as suas crenças, seus sentimentos,conflitos,idéias,desejos. Sair de dentro da escola, ir aos espaços públicos culturais,observar com nossos sentimentos e procurar transmitir aos alunos,aguçar sua interpretação,e análise, procurando expor seus sentimentos. Utilizar materiais diversos, refletir sobre os materiais que os autores usaram, principalmente os materiais reciclaveis, como jornais, revistas, colagens sobre papel,serigrafia,bacias, madeiras de construção. Os artístas usaram estes materiais de reciclagem, que é de fácil acesso para trabalhar com nossos alunos. Os artistas procuraram transmitir uma mensagem onde ouvesse uma compreenção e indignação ao mesmo tempo, uma gama de interpretações.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

JUSTIÇA PARA O SÉCULO 21


Trabalho em uma ecola aberta onde atende meninos e meninas de rua em situação de risco, e por este motivo,dia 12/11/2007, participei do Seminário Justiça Restaurativa, para o século 21.Através da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul(AJURIS), o projeto é um conjunto de iniciativas da Justiça da Infância e da juventude que visa a contribuir com as demais Políticas Públicas na pacificação de violências envolvendo crianças e adolescentes em Porto Alegre através da implementação da práticas de Justiça Restaurativa.Formam agentes sociais capazes de difundir os conceitos e implementar suas práticas junto ao sistema de ensino.Atendendo a juventude e comunidade.Valorizando o diálogo e autonomia entre as pessoas, criando oportunidades para os envolvidos(ofensor, vítima, familiares, comunidades) se expressem e participem na construção de ações concretas que possibilitem prevenir a violência e lidar com suas implicações.Foi palestrante:Klaus Reinhold, Juiz da Família de menores da Alemanha, Michel Thiem,Sociólogo de Hamburgo na Alemanha, Jaume Martim Barberam, Juiz da Infância da Catalunha,Espanha.Foi muito interessante saber que outros países também tem os mesmos problemas que o nosso país, violência, crimes, abandono,drogas, e como fazer para superá-los, ou amenizá-los.A batalha é a mesma, somente com bons batalhadores conseguiremos vencer os inúmeros problemas que vivenciamos no nosso cotidiano escolar e comunitário.

Para saber mais:http://www.estado.rs.gov.br/index.php
WWW.justiça21.org.br

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

"O processo Criativo do Conto" Palestra NA ASSEC


Dia 07/11/2007. estive juntamente com meus alunos e toda a escola onde trabalho, na Associação dos Servidores da Secretaria da Educação e Cultura, ASSEC(Rua Caldas Júnior,45-5 andar,no Espaço Cultural Leopoldo Rassier, em uma palestra com o gaúcho contista, premiado em concursos e autor da novela "O sol de agosto", um curta selecinado para a série" Autor do dia", pela ~câmara Riograndense do livro.O mesmo realizou para os alunos da escola e outras presentes, uma palestra " O processo criativo no conto",tendo como público alvo, prpfessores e alunos.Os alunos da escola apresentaram vários números de danças gauchescas para os presentes na palestra.
"A NOITE DO SÁURIO"-Marcel Citro
O livro de contos A Noite do Sáurio, de Marcel Citro. Lançado pela editora Movimento, em 2004, revela uma obra instigante, que confere absoluto prazer para quem a lê. Citro se supera a cada conto, sua literatura cresce a cada nova página. Suas personagens são pessoas do cotidiano, mas sua mistura com o extraordinário, como no conto "O Yeti de Cambará", nos leva para o campo da fantasia, ativa nosso imaginário. Quando temos a impressão de que há uma crise de criatividade
rondando a literatura, torna-se uma grata surpresa o encontro com uma obra escrita com tamanha competência.Torna-se evidente que tudo acima descrito, foi um processo de sensibilidade para que o aluno tome gosto pela leitura, que tenha necessidade de ler, só assim irá adquirir amor pela leitura.

"Por que você ouve tanta porcaria?"


É evidente que os alunos, acompanham o sucesso do Funk,Pagode, com seus remelexos,rebolados, requebras do corpo com gestos não adequados aos bons costumes.
As argumentações são de que a mídia influi muito no consumo destas "porcarias", o corpo de um ser humano exposto na mesma, sendo tratado como objeto, para posterior consumo.Coisas da comunicação capitalista em massa.
Não é a ausência de bons cantores, nem mesmo de um estilo \"axé music\" de qualidade, porque há. Talvez porque seja mais fácil de cantar, talvez por um instinto de auto flagelação ou afirmação da condição de seres cuja única utilidade é a exibição de seus corpos para que algum empressário os veja e os contrate, surgindo assim quem sabe um futuro de sucesso e muito dinheiro, como temos por exemplo as modelos, e a maneira de como elas galgam o sucesso.
Como se não bastassem as porcarias consumidas no carnaval, agora ainda importamos porcarias de outros estados. Se pudéssemos transcrever nossa geração de adolescentes por seus gostos musicais, teriamos \"atoladinhas\", \"piriguetes\" e \"putões\" inertes que frequentam bastantes shows, mas deixam vazias bibliotecas. E assim traduzimos também a inércia da juventude ,que conhece as falcatruas de seus governantes mas pouco encoraja-se a agir como agiamos nos anos 60 e 70.
Mas gosto musical não define estereótipos...ou pelo menos não deveria. Podem existir exceções, que frequentam bailes funk e entendem o valor de ler jornais, saber o que acontece no país e protestar por melhores condições de vida, afinal, Gil, Caetano, Chico Buarque, Raul Seixas, eram todos jovens quando usaram a música como forma de protesto, sem contar inúmeras manifestações das décadas de 60 e 70, todas com a grande maioria de jovens. O que eu espero é que essas exceções comecem a aparecer, porque à medida que avançam os anos, menos pessoas se manifestam contra injustiças, menos jovens se interessam pelo contexto político caótico do país e mais pessoas vão aos shows de Psirico e cantam que estão \"atoladinhos\" com Tati Quebra Barraco.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

VISITA A FEIRA LIVRO


Dia 06/11/2007, vistei a feira do livro. Meus alunos aproveitaram o máximo, folhearam vários livros, identificando alguns já trabalhados em sala. Adquiriram alguns exemplares que irão ser trabalhados futuramente em sala. O passeio pelo mundo da literatura foi maravilhoso.Garimpamos livros com assuntos do que está acontecendo com nosso mundo atual.Como: Preservar o planeta.Visitamos o Túnel do Grenpeac,onde os alunos ficaram impressionados com a destruição do planeta pelo homem. É necessário ler, e ter amor pela leitura. Só assim formaremos futuros leitores.

sábado, 3 de novembro de 2007

Inventário Criativo - Teatro NA Escola


Inventário Criativo

Planejamento após a aula presencial no pólo.
Com alunos na faixa etária de 10 a 14 anos, planejei e selecionei estes exercícios, para desenvolver em sala de aula, aproveitando para inserir no trabalho outras brincadeiras que já conhecia, como:
-Estátua,
-meia lua,
-álbum de família,
-caminhar com obstáculos, dificuldades,
-mãos na cabeça, para cima, do lado esquerdo, direito, para trás,
-bater palmas,
-mímicas,

OBJETIVOS:
Integrar o aluno, desenvolvendo a expressão corporal, e expressão de seus sentimentos.
Objetivos específicos das atividades:

01)Promover a imaginação, a expressão corporal, à criatividade, o envolvimento com a atividade, a espontaneidade, a atenção, o acatar das regras e a inter-relação entre a turma.

02) Caminhar,trabalhar com os alunos a exploração do espaço, do corpo e dos movimentos ,de várias maneiras, cuidar do colega respeitando seu espaço, colocar a mão na cabeça, pular, gatinhar, caminhar com o calcanhar, na ponta dos pés, ..
..
03)Dividir os alunos em seis grupos; todos caminham se deslocando as diferentes direções pela sala de aula, e para a um sinal do professor. Procurando desenvolver a atenção, nos sons que a professora mencionar:ex: fazer o ruído de um carro. Continua o grupo que for estabelecido pelo professor. Mostrar com gestos, uma foto de um álbum de família..

04)Improvisar, dramatizar as situações do cotidiano do aluno através da técnica proposta das fotos e da narração das cenas que forem compondo.

05).Cada grupo deverá escolher um tema, um assunto, ou um acontecimento, que ocorra num tempo muito curto, e contar para a platéia, através de 3 fotos ,quadros, foram apresentados, fatos do cotidiano dos alunos, como por exemplo: jogo de futebol, vôlei, pulando corda, sapata, jogando bolinha de gude, almoçando,batizado, casamento, morte,batidas policiais( fotos da vida diária do aluno)...

Desenvolvimento

Dentro da sala de aula, trabalho com alunos da quarta série, na faixa etária entre os 10 a 14 anos, são meninos e meninas de rua em situação de risco, portanto é um trabalho diferente das escolas tradicionais, onde trabalhamos mais a ludicidade através das oficinas, e praticamente um trabalho individualizado para cada aluno, mas em um conjunto de 15 alunos no máximo em cada sala de aula, isto devido a situações em que chegam na escola, descriminados por uma sociedade inteira, e encontram nesta mesma escola quase como o último refúgio para a solução em partes de seus inúmeros problemas.
Procurei aplicar os exercícios dados na aula presencial, adaptando-os conforme a realidade do grupo de alunos. Caminhamos pelo espaço da sala de aula. orientei que todos os espaços deveriam estar ocupados. Ao sinal da professora através de palmas os alunos deveriam se deslocar ou atender as ordens.Como por exemplo:Caminhar de olhos fechados, na ponta dos pés, calcanhares, nas bordas dos pés, braços para cima, para baixo, para o lado, para trás, agachados, de costa um para o outro caminhando de lado para trá e para frente,etc...
Os alunos adoraram os exercícios, não houve dificuldades de aceitação. Alguns alunos riram tanto, que foi necessário a intervenção da professora, mas não chegou ser uma dificuldade, apenas uma aula lúdica que estavam presenciando e interagindo. Na hora de realizar o álbum de família também surgiu a necessidade de uma explicação mais detalhada por parte da professora, mas sem muitas dificuldades como relatei acima.

Obtive bons resultados A aula foi muito considerada muito positiva.Não atingi o máximo porque meus alunos são imprevisíveis( como já relatei em meus trabalhos, atendo meninos e meninas de rua em situação de risco).. Muitas vezes colaboram outras não. Os mesmos chegam a escola com uma carga muito grande, cobrança de toda uma sociedade. Muitas vezes tenho que mudar totalmente os planejamentos do dia e partir para outro trabalho lúdico, que atenda os desejos destes alunos,diferenciados, por um sistema que deixa muito a desejar


01) De que forma você propôs as atividades?
A proposta das atividades foi através de uma combinação, proposta, estimulando uma brincadeira organizada de forma alegre e espontânea. A professora comandava palavras de ordens, e os alunos executariam o mesmo com criatividade,desenvolvendo a imaginação e a fantasia, proporcionando horas agradáveis de recreação educativa.

02) Como os alunos reagiram?
No começo, não queriam participar achando que era coisa de criança de pré- escola. Como falei antes meus alunos são crianças de rua com uma experiência de vida muito grande e amarga. Mas aos poucos foram se integrando ao grupo , sentindo-se à vontade, sem inibição. Começaram com algumas brincadeiras , gestos, muitas risadas, e aos poucos foram se concentrando no trabalho que lhes foi proposto que era fazer uma foto de um álbum de família

03) Quais foram às dificuldades?
Um pequeno tumulto, com muitas conversas, risadas, e alunos realizando brincadeiras, outros querendo mostrar como seria, querendo adivinhar a proposta, que não eram as que a professora tinha proposto, atrapalharam por alguns instantes o início das atividades. Mas enfim após muito diálogo conseguimos entrar em um acordo. Não era concurso ou competição de quem conseguia realizar a melhor foto e sim uma atividade onde poderia extravasar a sua criatividade. Eles adoraram criar cenas de fotos. Chegamos à um resultado satisfatório.

05) A que resultados você chegou com os alunos?
O trabalho sugerido foi muito satisfatório, permitiu um melhor entrosamento das crianças com a professora, pois o envolvimento foi de tal maneira diante dos exercícios das fotos, que tive a oportunidade de conhecer a forma de socialização de meus alunos, e com isto trabalhar muito a maneira do mesmo se sentir a vontade, sem inibições, aumentando a observação e atenção da criança, desenvolvendo sua inteligência e a memória, fazer com que organize suas idéias e pensamentos, desenvolver a linguagem oral, aumentando seu vocabulário, favorecendo o diálogo, enriquecer experiências através de atividades como estas e outras que serão propostas.


06) Quais dúvidas surgiram durante o processo?
No início tive um pouco de receio de não controlar a ordem na sala de aula, meus alunos são muito agressivos por motivos de alguns viverem nas ruas, abrigos ou serem agredidos moral , físico, por seus familiares ou sociedade. Outros alunos, cumprem medidas sócio- educativas. Alguns deles, foram ou estão presos na FASE, com problemas de conduta, prática de delitos. drogas, e abandono. Vivem diariamente, esta avalanche de problemas. Mas enfim como relatei nas perguntas acima, o trabalho foi satisfatório.No começo das atividades sempre surgem muitas dúvidas se o trabalho irá ou não atingir o objetivo proposto. Mas após muito diálogo, chegamos a um acordo onde todos saem ganhando com a proposta. Uma construção conjunta, aluno e professor na educação como um direto de todos.



Reflexão a partir da leitura dos textos indicados

As atividades de teatro e exercícios corporais, que foram desenvolvidas em sala de aula, após a aula presencial no pólo, observei que as mesmas, agem diretamente na formação dos nossos alunos, é uma marca que levarão para a sua vida inteira quando bem desenvolvida. Seria muito interessante que fossem integras nas outras disciplinas, certamente as avaliações seriam bem melhores e produtivas. Desenvolvendo sempre a criatividade, o imaginário, o lúdico, a expressão espontânea ou imitação, do nosso aluno e de nós mesmos, teremos respostas positivas, procurando desenvolver um ensino tradicional que nos é imposto, em uma dramatização da rotina da vida, tirando disto experiência e aprendizado.
Os exercícios propostos em sala de aula, despertam e educam, fazendo o aluno a trabalhar com sua imaginação e espírito criador, estimulando a auto-expressão, desenvolvendo a linguagem oral e gestual, ao mesmo tempo, que usa o corpo como forma de expressão.
Ao mesmo tempo, que as atividades que envolvem o esquema corporal, reflexão física e mental, dão uma nova visão de ensino e aprendizagem.Levam o aluno ao imaginário, viajando em suas fantasias, assumindo papéis importantes para o seu aprendizado, e sua vida real.

“Improvisação para o teatro”

“Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas são capazes de improvisar. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e aprender a ter valor no palco.”Viola Spolin
O que tirei do texto para aplicar em meus alunos, e seguir trabalhando com o que já vinha realizando, foi a maneira de permitir ao aluno, o envolvimento total, sem cobranças ou pressa no desenvolvimento, pois cada aluno tem seu tempo e modo e temos que respeitar, o mesmo deve mostrar o que está fazendo através dos gestos,e o corpo como forma de expressão. Manter um ambiente de trabalho sadio e prazeroso, com crescimento natural dos trabalhos, sem imposições, ajudando o aluno a sentir-se a vontade, sem inibições, valorizar as auto descobertas e a carga de aprendizagem que o aluno trás de sua vida no cotidiano. Procuro trabalhar com muitos livros diversificados, temos uma pequena biblioteca na sala de aula, onde o aluno pode realizar leituras no intervalo de alguma atividade. Minhas aulas muitas vezes são alteradas, pois aquilo que planejei para o dia não condiz com a realidade daquele momento, mudamos em conjunto com os alunos a maneira de como vamos trabalhar, é um pouco difícil mas tem dado certo. Sempre que possível realizo atividades alegres e criativas, sem imposições, jogo aberto, acredito que agindo assim todos ganham com o processo de ensinar e aprender.

“Formas de abordagem dramática na escola”


Conforme o texto de Ana Carolina Müller Fuchs:“O teatro no contexto escolar, possui diversas abordagens que se modificam conforme a transformação da própria educação” Usei junto com os alunos, um conjunto de improvisações que visavam fazer o autor, neste caso aluno, se aproximar do universo do texto , construímos juntamente, um personagem com as indicações que o professor apresenta no texto desenvolvido em sala de aula, capaz de traduzir em expressão física, emocional e mental as ações do personagem para construir um teatro. A empolgação da turma em realizar a seqüência de gestos e em acompanhar o teatro, sabendo assim trabalhar em equipe e desenvolver esta brincadeira foi considerada satisfatória..

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Síntese do Filme Doze homens e uma sentença.


As evidências e argumentações são inúmeras no filme ocorrem, diariamente em nossa vida profissional e pessoal, somos seres com pré-conceitos estabelecidos e formadores de juízos errôneos. Julgamos com muita facilidade. Com nossos alunos, geralmente não ouvimos as argumentações, e condenamos de imediato e é assim, com toda sociedade em geral. Nas escolas, vilas, existem violências de todo o gênero, contra todos da família, mas como Davis argumenta:” é muito frágil este argumento para acusar o réu. “Temos que ver as evidências do caso em si”. Propiciar um espaço coletivo, com ética, valores, cidadania, responsabilidade, muito diálogo, justiça e igualdade. O ser humano está sempre julgando o semelhante, não dialogam, ou refletem, sobre o ocorrido, vão logo sentenciando, sem ao menos dar chance do outro argumentar sua defesa. Como é fácil, condenar, sem refletir ou realmente constatar se tudo que foi levantado é realmente verdade, ou é, porque alguém nos falou, dizendo que era. O júri tinha provas para a condenação, testemunhas, objetos, muitas evidências, e argumentos. Mas uma pessoa, com um pensamento diferente levou as outras a constatarem outras evidências que não foram apresentadas. Tornando as mesmas um instrumento de absolvição do réu. È impressionante a maneira de como doze homens com diferentes modo de pensamento, preconceituosos, e que não se conheciam, tenham em suas mãos o poder de condenar ou inocentar um semelhante.Nós estamos nas mãos da justiça,onde cada um vive dentro de um contexto social, familiar, profissional...mas que não deveriam influenciar de maneira alguma na decisão de um julgamento.O filme mostra também os fatores críticos envolvidos no processo decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida, evidencia as diferenças individuais que levam as pessoas a, análise de um mesmo fato, visualizarem ângulos e verdades diferentes.A maioria das pessoas julga pelas evidências. Não buscam a raiz dos problemas por comodidade ou medo. As vezes não temos coragem de lutar e expor nosso pensamento, temos medo de colocar nossas dúvidas e incertezas e passarmos por pessoas, “diferentes”, do grande grupo. Isso pode acontecer na escola também. Temos receio que nos vejam como pessoas antipáticas e acabamos concordando porque é mais fácil. Quantos de nós temos colegas professores, que no grande grupo, não tem coragem de expor seu pensamento com medo de crítica? É um ato de coragem se expor e lutar por algo em que se acredita.Finalizando, notamos a importância de nos opor em defesa de quem acreditamos e no que acreditamos, nós podemos fazer a diferença na hora “H”, afinal, trabalhamos com seres humanos, precisamos sempre ter argumentos razoáveis em prol dos outros e de nós mesmos.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sonhar é preciso



Sonhar é sair pela janela da liberdade,
é vaguear pelos caminhos
proibidos ou não.
É, sem ter um rumo qualquer,
ter um alvo a perseguir:
a felicidade.

Sonhar é não limitar-se a limites
sejam eles quais forem,
impostos ou não.
É fazer do impossível o possível
quando e como quiser o coração.

Sonhar é viver o passado no futuro
e o futuro no presente.
É ter o se quer
e afastar o que não se deseja
É despertar dentro de si
aquele ser criança.
É almejar a vida...

Pra sonhar não é preciso
ter passado, nem presente,
nem cultura, nem riquezas...

Pra sonhar não precisa fazer parte
de uma classe social
de uma faixa etária
ou de qualquer coisa que separe
um ser humano do seu semelhante

É preciso apenas ter esperança
pois sem esperança ninguém vive
e sonhar é viver...

Sonhar não é direcionar os pensamentos
ao que pode ser real
Mas sim tornar real,
mesmo que apenas na mente,
o possível e o impossível,
o real e o abstrato
o tudo e o nada
Num tempo e num lugar
a serem definidos
ao belprazer de quem sonha...

Sonhar é dar a própria vida
a um sentimento de bem-estar
e, sem restrições,
entregar ao coração as rédeas da razão
É viver com quem se ama
sentindo-se amado.

Sonhar é sair...
É vaguear...
É não ter rumo.
É ter um alvo.
É não limitar-se.
É fazer...
É sentir...
É amar...
É ser amado...
É ter esperança...
É viver!

Sonhar é preciso!

Telmo Deifeld-São Paulo, 27/04/99.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A história sem fim -Filme


A cena do filme que julguei mais significativa e impactante, foi quando: Bastian fica aborrecido e triste, nos dias em que são aplicadas as provas de matemática, as brigas na escola, e o mais duro a perda do ponto de apoio que é a sua mãe. O desejo de vencer todos estes monstros que lhe atormentam, viaja através de uma imaginação sem fim, com o objetivo determinado de realizar, concretizar , seus sonhos, desejos.
Esta realidade condiz com meus alunos,(meninos e meninas de rua em situação de risco), onde sonhar é quase impossível, pois o monstro do “NADA”, está constantemente presente em suas vidas, o reino encantado destas crianças corre risco de desaparecer, pois não lhes são dadas oportunidades de sobreviver com dignidade como um ser humano merece.
São oito horas diárias que convivo com meus alunos, na parte da manhã dou aulas normais e a tarde oferecemos oficinas variadas, onde uma delas é, “A contação de histórias”, através de teatros, dramatização espontâneas ou imitações. È nossa pequena contribuição para que este aluno descriminado por uma sociedade, viaje em um mundo de imaginação e sonhos que talvez um dia possam virar realidade.

TEATRO NA ESCOLA



Reflexão


As atividades de teatro e exercícios corporais, que foram desenvolvidas em sala de aula, após a aula presencial no pólo, observei que as mesmas, agem diretamente na formação dos nossos alunos, é uma marca que levarão para a sua vida inteira quando bem desenvolvida. Seria muito interessante que fossem integras nas outras disciplinas, certamente as avaliações seriam bem melhores e produtivas. Desenvolvendo sempre a criatividade, o imaginário, o lúdico, a expressão espontânea ou imitação, do nosso aluno e de nós mesmos, teremos respostas positivas, procurando desenvolver um ensino tradicional que nos é imposto, em uma dramatização da rotina da vida, tirando disto experiência e aprendizado.
Os exercícios propostos em sala de aula, despertam e educam, fazendo o aluno a trabalhar com sua imaginação e espírito criador, estimulando a auto-expressão, desenvolvendo a linguagem oral e gestual, ao mesmo tempo, que usa o corpo como forma de expressão.
Ao mesmo tempo, que as atividades que envolvem o esquema corporal, reflexão física e mental, dão uma nova visão de ensino e aprendizagem.Levam o aluno ao imaginário, viajando em suas fantasias, assumindo papéis importantes para o seu aprendizado, e sua vida real.

Música da Minha Cidade -PORTO ALEGRE É DEMAIS



PORTO ALEGRE É DEMAIS

Isabela Fogaça

Composição: José Fogaça
Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc. e tal

Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral

Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Quem dera eu pudesse
Ligar o rádio e ouvir
Uma nova canção
Do Kleiton/Kledir

Andar pelos bares
Nas noites de abril
Roubar de repente
Um beijo vadio

Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Aegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre é demais...!

Literatura Infanto Juvenil - Conto de Fadas


O conto de fadas, significa conto artístico. nestes contos existe a interpenetração de elementos do mundo real e do mundo de ficção. O conto de fadas é diferente, pois ao contrário do conto de fadas individual , não é transmitido oralmente mas sim pela escrita, não tendo deste modo uma tradição oral. Sendo uma espécie de conto de fadas, este resulta de uma invenção individual do autor que tem como base um conto transmitido oralmente. Apesar do conto poder não ser totalmente original, como produção de um determinado autor, este torna-se propriedade sua, tendo este autor todos os direitos sobre ele. É também importante o fato de que os autores destes contos artísticos são já conhecidos e de renome.
Normalmente, os contos de fada ou os contos individuais têm como objetivo dar a perceber às crianças a diferença entre o bem e o mal, fazendo com que estas optem pelo caminho a tomar, que geralmente é o daqueles que fazem o bem. Estes contos são orientados para o futuro, pois guiam a criança promovendo o desenvolvimento da sua personalidade e o seu crescimento interior, uma vez que de forma subtil as ensinam a lidar de forma construtiva com elementos adversos. Alguns autores tratam mesmo de problemas reais da sociedade, tentando encontrar de forma metafórica soluções para estes.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Música na escola

Sargento do Corpo de Bombeiros do Partenon, todas quintas-feiras realiza uma oficina de Música Voluntária com todos os alunos da escola.(a foto é de minha sala)
E evidente que em minhas aulas de Fórmula 2, que equivale a quarta série de ensino regular, com crianças, jovens e adultos em situação de risco, fracionamento da unidade familiar, problemas de conduta onde a prática de delitos ou drogas aparece associada a sobrevivência ocasionando problemas sociais ou abandono. Todos oriundos de vilas da cidade de Porto Alegre, e já passaram por várias instituições, é nesta escola que talvez esteja sua última chance de garantia dos direitos humanos.Tenho, por hábito usar a música para tudo: sempre solicito que um aluno traga um CD das músicas que mais gosta, tenho um pequeno rádio na sala, escutamos para relaxar ou realizar outras tarefas em silêncio. Eu mesma costumo estudar com um som ligado bem baixinho, é muito bom! A maioria dos alunos, apresentaram CDS de pagode, funk, hiphop, alguns dos grupos Tchês, uma menina trouxe um cd infantil das chiquititas. Os cantores, ou grupos preferidos: Belo, Tati Quebra Barraco, MC Leozinho, Negritude Júnior, Só pra contrariar, Cravo e Canela, Ginga Pura, Razão Brasileira, Molejo, Exalta Samba, Soweto, Malícia, Os Morenos, Ki Loucura, Katinguelê, Art Popular, Karametade, Só No Sapatinho, Sensação, Toke Divinal

Ludicidade e Educação


O brincar termina quando a infância acaba? Por quê?
Conforme a professora Tânia, é evidente que as brincadeiras não acabam,e argumenta: e sim se transformam conforme as pessoas forem ficando adultas. Que tudo o que realizamos ou brincamos quando criança, reflete em nós quando adultos. Toda a criança que brinca com liberdade de criação, será um adulto mais feliz, Vera o mundo com outros olhos, será uma pessoa mais criativa e conseguirá resolver todos os problemas impostos pela vida com mais facilidade. Ao contrário será uma pessoa amarga, que tudo que se apresentar será uma dificuldade, tudo será mais difícil, vê dificuldade em tudo, sofre de depressão, não sabe brincar, sorrir, enfim não sabe viver. Adulto também brinca, e muito, tem um ditado,”dentro de cada um existe uma criança”.

sábado, 20 de outubro de 2007

Lucidade e Educação


É evidente que :"Brincadeira é coisa séria":
Porque quando argumentamos que: a criança entende melhor o mundo ao seu redor,quando brinca com a própria rotina de sua vida, tirando disso tudo experiência e aprendizado. E no momento em que a criança está brincando, ela aumenta observação, atenção,desenvolve a inteligência, a memória,organiza seus pensamentos,além de passar horas agradáveis nesta brincadeira educativa,enriquece experiências através das brincadeiras integradas com outras crianças, sociabilidade. Enfim viaja em um mundo de fantasias e realidade.Expressando seus sentimentos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Literatura Infanto Juvenil _ A narrativa


É evidente para que exista a história: é necessário haver um argumento de quem conta e o que conta.

Teatro na escola


Trabalho realizado em sala de aula nas Disciplinas de Estudos Sociais e Português, Tema sobre o folclore do Rio Grande do Sul, Uma das histórias encenadas: " Negrinho do Pastoreio". Na foto o momento em que o patrão do negrinho pede desculpas para Nossa Senhora, protetora do negrinho.

Minha primeira obra de arte -1993


Releitura da obra de Vincet Van Gogh,"Girassóis", procurei usar as cores, estilo e técnicas semelhantes a do autor. Arte se define como uma criação do homem com vários valores estéticos que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura.

Música

Visita a Exposição- AR- RBS 50 anos ( saudades do tempo em que se ouvia as novelas e notícias pelo rádio!)

Releitura- Velazquez





A menina de Velázquez, vem toda iluminada, em ouro, em primeiro plano, simbolizando o cuidado e valor da corte européia.
Usei muito verde, a obra original também ressalta esta cor, acredito que seja a cor do ateliê do pintor.
As damas aparecem, juntamente com os outros personagens populares, mas em segundo plano.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Filme- Doze homens e uma sentença


Doze jurados trancados em uma sala, devem decidir se um rapaz de 18 anos é culpado ou não do assassinato de seu pai, sob pena de morte na cadeira elétrica. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) enfrenta dificuldades para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.Há uma evidência que tudo foi usado para provar que o réu era culpado e que uma determinada afirmação das testemunhas eram verdadeiras ou falsas, conforme eram relatadas as argumentações do oitavo jurado,que desenvolvia um raciocínio, diálogo, a fim de defender ou repudiar o ponto de vista dos outros colegas e convencê-los da inocência do réu.
Tiro como aprendizagem, através do filme:Trabalho em uma escola onde atende meninos e meninas de rua em situação de risco, e condiz com a realidade do filme, não devemos condenar um aluno pelos seus atos, antes sem debater como foi, como é a vida deste jovem, como aconteceu, o que está acontecendo, quais as evidências.Quais as suas argumentações.Diologar sempre é muito importante para um bom ensino/aprendizagem.

sábado, 29 de setembro de 2007

MENSAGEM


"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver."Paulo Coelho