domingo, 27 de setembro de 2009

As origens da modalidade de currículo integrado(Jurjo Torres Santomé).


Fazendo uma reflexão quanto algumas de nossas escolas, continuam fragmentadoras do saber, as marcas deixadas por Taylor e Ford, são visíveis, as disciplinas que continuam divididas, esquecendo-se de trabalharem numa integração de matérias. Onde ainda existem educadores possuidor do conhecimento e os alunos somente aquele que assiste passivamente sem contestar, ou participar das aulas, totalmente desestimulado pela repetição de aulas monótonas e planejamentos rígidos. Para muitos professores, uma sala onde os alunos estão todos em silêncio, apenas ouvindo as propostas do professor sem contestar, é uma turma disciplinada, ao contrário é vista como alunos que apresentam problemas de indisciplina.
Com relação à reflexão acima, cito: “...o que realmente se aprende nas salas de aula são habilidades relacionadas com a obediência e a submissão à autoridade... (Jackson, P.W.1991; Torres, J.!991).
Acredito que os educadores que realmente estão comprometidos com a importância da democracia dentro ou fora das escolas, estarão formando cidadãos críticos, competentes para confrontar-se com a realidade de cada um.

sábado, 19 de setembro de 2009

Práticas de Leitura, escrita e oralidade no contexto social


(Paulo Freire) "O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras".
“Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender "é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário é que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática", e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará". (Freire, 1990).

domingo, 13 de setembro de 2009

Meu cotidiano escolar e a pedagogia do Comênio.


Acredito que encontro inúmeros elementos no meu cotidiano escolar, que se assemelham à pedagogia de Comênio, assim como a constituição de conhecimentos favoráveis para a existência e o desenvolvimento dos “bons costumes” (1). Comênio. Refletindo meu trabalho e dos meus colegas educadores no cotidiano, não esquecendo de pensar e respeitar o modo dos alunos se expressarem, sua realidade, e como fazer disso um ensino aprendizagem de qualidade, aprendendo sempre algo novo com o outro.
Trabalhei durante minha caminhada como educadora com o método de alfabetizar através da organização do tempo e espaço meu e de meus alunos, dentro ou fora de sala de aula, na construção de palavras, frases e textos, conhecido como método tradicional, através dos sons e desenhos colados, e ornamentando as paredes da sala de aula. Não posso esquecer de citar as cartilhas que já vinham com estes materiais já prontos, bastava cada professor idealizar um projeto em cima deste trabalho recebido, que gerasse uma aprendizagem.
Nos dias atuais, nos deparamos com vários métodos de alfabetização, através do método fônico, global, Paulo Freire, e outros. Uns usando o método tradicional e outros o construtivismo. Uma educação de qualidade e igual para todos, acredita-se que foi na época de Comênio, e permanece nos dias atuais, como uma constante busca de aprendizagens. Gerando assim uma conquista de novos conhecimentos

domingo, 6 de setembro de 2009

Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos


O ensino do EJA tem por função,alfabetizar jovens e adultos que não tiveram oportunidades de estudar na infância ou alunos que por algum motivo tiveram de abandonar a escola.
Preparação dos alunos para o mercado de trabalho nestes tempos de crise econômica.
O valor da aprendizagem contínua em todas as fases da vida, e não somente durante a infância e a juventude.
Resgatar a dignidade, a indepêndência, respeitando o tempo e o espaço destes cidadãos que por motivos diversos não conseguiram superar a barreira do analfabetismo.
Favorecendo a inclusão social.Qualificar e possibilitar aos jovens e adultos a aprendizagem da leitura e da escrita, alicerçada no diálogo, promovendo a formação da consciência crítica, contribuindo para a sua auto-realização e participação social como cidadão.Com todos tendo acesso a aprendizagem e atualização de conhecimentos, e com o envolvimento de toda a sociedade, acredito que estaremos estimulando a aprendizagem aos que não tiveram acesso ao conhecimento de dar um verdadeiro sentidi para suas vidas.