quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sonhar é preciso



Sonhar é sair pela janela da liberdade,
é vaguear pelos caminhos
proibidos ou não.
É, sem ter um rumo qualquer,
ter um alvo a perseguir:
a felicidade.

Sonhar é não limitar-se a limites
sejam eles quais forem,
impostos ou não.
É fazer do impossível o possível
quando e como quiser o coração.

Sonhar é viver o passado no futuro
e o futuro no presente.
É ter o se quer
e afastar o que não se deseja
É despertar dentro de si
aquele ser criança.
É almejar a vida...

Pra sonhar não é preciso
ter passado, nem presente,
nem cultura, nem riquezas...

Pra sonhar não precisa fazer parte
de uma classe social
de uma faixa etária
ou de qualquer coisa que separe
um ser humano do seu semelhante

É preciso apenas ter esperança
pois sem esperança ninguém vive
e sonhar é viver...

Sonhar não é direcionar os pensamentos
ao que pode ser real
Mas sim tornar real,
mesmo que apenas na mente,
o possível e o impossível,
o real e o abstrato
o tudo e o nada
Num tempo e num lugar
a serem definidos
ao belprazer de quem sonha...

Sonhar é dar a própria vida
a um sentimento de bem-estar
e, sem restrições,
entregar ao coração as rédeas da razão
É viver com quem se ama
sentindo-se amado.

Sonhar é sair...
É vaguear...
É não ter rumo.
É ter um alvo.
É não limitar-se.
É fazer...
É sentir...
É amar...
É ser amado...
É ter esperança...
É viver!

Sonhar é preciso!

Telmo Deifeld-São Paulo, 27/04/99.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A história sem fim -Filme


A cena do filme que julguei mais significativa e impactante, foi quando: Bastian fica aborrecido e triste, nos dias em que são aplicadas as provas de matemática, as brigas na escola, e o mais duro a perda do ponto de apoio que é a sua mãe. O desejo de vencer todos estes monstros que lhe atormentam, viaja através de uma imaginação sem fim, com o objetivo determinado de realizar, concretizar , seus sonhos, desejos.
Esta realidade condiz com meus alunos,(meninos e meninas de rua em situação de risco), onde sonhar é quase impossível, pois o monstro do “NADA”, está constantemente presente em suas vidas, o reino encantado destas crianças corre risco de desaparecer, pois não lhes são dadas oportunidades de sobreviver com dignidade como um ser humano merece.
São oito horas diárias que convivo com meus alunos, na parte da manhã dou aulas normais e a tarde oferecemos oficinas variadas, onde uma delas é, “A contação de histórias”, através de teatros, dramatização espontâneas ou imitações. È nossa pequena contribuição para que este aluno descriminado por uma sociedade, viaje em um mundo de imaginação e sonhos que talvez um dia possam virar realidade.

TEATRO NA ESCOLA



Reflexão


As atividades de teatro e exercícios corporais, que foram desenvolvidas em sala de aula, após a aula presencial no pólo, observei que as mesmas, agem diretamente na formação dos nossos alunos, é uma marca que levarão para a sua vida inteira quando bem desenvolvida. Seria muito interessante que fossem integras nas outras disciplinas, certamente as avaliações seriam bem melhores e produtivas. Desenvolvendo sempre a criatividade, o imaginário, o lúdico, a expressão espontânea ou imitação, do nosso aluno e de nós mesmos, teremos respostas positivas, procurando desenvolver um ensino tradicional que nos é imposto, em uma dramatização da rotina da vida, tirando disto experiência e aprendizado.
Os exercícios propostos em sala de aula, despertam e educam, fazendo o aluno a trabalhar com sua imaginação e espírito criador, estimulando a auto-expressão, desenvolvendo a linguagem oral e gestual, ao mesmo tempo, que usa o corpo como forma de expressão.
Ao mesmo tempo, que as atividades que envolvem o esquema corporal, reflexão física e mental, dão uma nova visão de ensino e aprendizagem.Levam o aluno ao imaginário, viajando em suas fantasias, assumindo papéis importantes para o seu aprendizado, e sua vida real.

Música da Minha Cidade -PORTO ALEGRE É DEMAIS



PORTO ALEGRE É DEMAIS

Isabela Fogaça

Composição: José Fogaça
Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc. e tal

Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral

Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Quem dera eu pudesse
Ligar o rádio e ouvir
Uma nova canção
Do Kleiton/Kledir

Andar pelos bares
Nas noites de abril
Roubar de repente
Um beijo vadio

Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Aegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre é demais...!

Literatura Infanto Juvenil - Conto de Fadas


O conto de fadas, significa conto artístico. nestes contos existe a interpenetração de elementos do mundo real e do mundo de ficção. O conto de fadas é diferente, pois ao contrário do conto de fadas individual , não é transmitido oralmente mas sim pela escrita, não tendo deste modo uma tradição oral. Sendo uma espécie de conto de fadas, este resulta de uma invenção individual do autor que tem como base um conto transmitido oralmente. Apesar do conto poder não ser totalmente original, como produção de um determinado autor, este torna-se propriedade sua, tendo este autor todos os direitos sobre ele. É também importante o fato de que os autores destes contos artísticos são já conhecidos e de renome.
Normalmente, os contos de fada ou os contos individuais têm como objetivo dar a perceber às crianças a diferença entre o bem e o mal, fazendo com que estas optem pelo caminho a tomar, que geralmente é o daqueles que fazem o bem. Estes contos são orientados para o futuro, pois guiam a criança promovendo o desenvolvimento da sua personalidade e o seu crescimento interior, uma vez que de forma subtil as ensinam a lidar de forma construtiva com elementos adversos. Alguns autores tratam mesmo de problemas reais da sociedade, tentando encontrar de forma metafórica soluções para estes.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Música na escola

Sargento do Corpo de Bombeiros do Partenon, todas quintas-feiras realiza uma oficina de Música Voluntária com todos os alunos da escola.(a foto é de minha sala)
E evidente que em minhas aulas de Fórmula 2, que equivale a quarta série de ensino regular, com crianças, jovens e adultos em situação de risco, fracionamento da unidade familiar, problemas de conduta onde a prática de delitos ou drogas aparece associada a sobrevivência ocasionando problemas sociais ou abandono. Todos oriundos de vilas da cidade de Porto Alegre, e já passaram por várias instituições, é nesta escola que talvez esteja sua última chance de garantia dos direitos humanos.Tenho, por hábito usar a música para tudo: sempre solicito que um aluno traga um CD das músicas que mais gosta, tenho um pequeno rádio na sala, escutamos para relaxar ou realizar outras tarefas em silêncio. Eu mesma costumo estudar com um som ligado bem baixinho, é muito bom! A maioria dos alunos, apresentaram CDS de pagode, funk, hiphop, alguns dos grupos Tchês, uma menina trouxe um cd infantil das chiquititas. Os cantores, ou grupos preferidos: Belo, Tati Quebra Barraco, MC Leozinho, Negritude Júnior, Só pra contrariar, Cravo e Canela, Ginga Pura, Razão Brasileira, Molejo, Exalta Samba, Soweto, Malícia, Os Morenos, Ki Loucura, Katinguelê, Art Popular, Karametade, Só No Sapatinho, Sensação, Toke Divinal

Ludicidade e Educação


O brincar termina quando a infância acaba? Por quê?
Conforme a professora Tânia, é evidente que as brincadeiras não acabam,e argumenta: e sim se transformam conforme as pessoas forem ficando adultas. Que tudo o que realizamos ou brincamos quando criança, reflete em nós quando adultos. Toda a criança que brinca com liberdade de criação, será um adulto mais feliz, Vera o mundo com outros olhos, será uma pessoa mais criativa e conseguirá resolver todos os problemas impostos pela vida com mais facilidade. Ao contrário será uma pessoa amarga, que tudo que se apresentar será uma dificuldade, tudo será mais difícil, vê dificuldade em tudo, sofre de depressão, não sabe brincar, sorrir, enfim não sabe viver. Adulto também brinca, e muito, tem um ditado,”dentro de cada um existe uma criança”.

sábado, 20 de outubro de 2007

Lucidade e Educação


É evidente que :"Brincadeira é coisa séria":
Porque quando argumentamos que: a criança entende melhor o mundo ao seu redor,quando brinca com a própria rotina de sua vida, tirando disso tudo experiência e aprendizado. E no momento em que a criança está brincando, ela aumenta observação, atenção,desenvolve a inteligência, a memória,organiza seus pensamentos,além de passar horas agradáveis nesta brincadeira educativa,enriquece experiências através das brincadeiras integradas com outras crianças, sociabilidade. Enfim viaja em um mundo de fantasias e realidade.Expressando seus sentimentos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Literatura Infanto Juvenil _ A narrativa


É evidente para que exista a história: é necessário haver um argumento de quem conta e o que conta.

Teatro na escola


Trabalho realizado em sala de aula nas Disciplinas de Estudos Sociais e Português, Tema sobre o folclore do Rio Grande do Sul, Uma das histórias encenadas: " Negrinho do Pastoreio". Na foto o momento em que o patrão do negrinho pede desculpas para Nossa Senhora, protetora do negrinho.

Minha primeira obra de arte -1993


Releitura da obra de Vincet Van Gogh,"Girassóis", procurei usar as cores, estilo e técnicas semelhantes a do autor. Arte se define como uma criação do homem com vários valores estéticos que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura.

Música

Visita a Exposição- AR- RBS 50 anos ( saudades do tempo em que se ouvia as novelas e notícias pelo rádio!)

Releitura- Velazquez





A menina de Velázquez, vem toda iluminada, em ouro, em primeiro plano, simbolizando o cuidado e valor da corte européia.
Usei muito verde, a obra original também ressalta esta cor, acredito que seja a cor do ateliê do pintor.
As damas aparecem, juntamente com os outros personagens populares, mas em segundo plano.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Filme- Doze homens e uma sentença


Doze jurados trancados em uma sala, devem decidir se um rapaz de 18 anos é culpado ou não do assassinato de seu pai, sob pena de morte na cadeira elétrica. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) enfrenta dificuldades para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.Há uma evidência que tudo foi usado para provar que o réu era culpado e que uma determinada afirmação das testemunhas eram verdadeiras ou falsas, conforme eram relatadas as argumentações do oitavo jurado,que desenvolvia um raciocínio, diálogo, a fim de defender ou repudiar o ponto de vista dos outros colegas e convencê-los da inocência do réu.
Tiro como aprendizagem, através do filme:Trabalho em uma escola onde atende meninos e meninas de rua em situação de risco, e condiz com a realidade do filme, não devemos condenar um aluno pelos seus atos, antes sem debater como foi, como é a vida deste jovem, como aconteceu, o que está acontecendo, quais as evidências.Quais as suas argumentações.Diologar sempre é muito importante para um bom ensino/aprendizagem.