sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Análise do meu Portfólio.

Acredito que minhas postagens realizadas no Portfólio de Aprendizagens, identificam e evidenciam uma compreensão curricular.
Procurei sempre na medida do possível contemplar todas as interdisciplinas de cada semestre que se apresentava com postagens sobre minhas aprendizagens.
Mantive uma regularidade nas postagens,
As postagens referem-se a uma atividade realizada por uma interdisciplina, e uma reflexão sobre as atividades desenvolvidas e a reprodução de uma atividade em si. Realizando reflexões sobre os temas propostos pelas interdisciplinas se fizeram presente em sua maior parte.
Sempre ao ler os comentários dos Tutores ou Professores procurei reformular, fazer a releitura dos textos ou trabalhos para que pudesse pensar nesta nova proposta sugerida e adquirir novas aprendizagens. Procurei estar sempre aberta a novas aprendizagens..
Procurei ter o máximo de cuidado para que houvesse sempre esta relação entre a teoria e minha prática como educadora e aluna do PEAD.
As evidências e os argumentos apresentados fizeram a grande diferença para repensar a minha prática de educadora, avaliando constantemente a aprendizagem que está sendo apresentada numa aquisição de novos caminhos dentro de uma educação de qualidade que tanto almejamos..

A postura ética do professor frente à avaliação

Acredito que nos dias atuais, os professores devem rever as novas formas de ensinar e avaliar a aprendizagem, deixar de lado a maneira ultrapassada e pouco eficaz de dimensionar o que os alunos de fato estão aprendendo. Estabelecer parâmetros e metodologias sintonizados com a realidade dos educandos. Rever quais são as demandas e como as mesmas podem ou devem se adaptar no momento da avaliação. Evitar e atribuir ao aluno toda a culpabilidade por sua “memorização privilegiada ou por sua distração contínua”; Esta forma faz parte de uma fala antiga, desfavorável ao modelo presente que envolve o ensino aprendizagem. O professor agindo como mediador da aquisição das aprendizagens estará apto para avaliar através de um processo de pareceres descritivos sobre o desenvolvimento do aluno.

domingo, 15 de novembro de 2009

A POLÍTICA DO ENSINO DE SURDOS


Acredito que ainda nos dias atuais,muitas escolas utilizam um ensino voltado para os alunos ouvintes, esquecendo-se dos alunos que possuem alguma necessidade especial tratando-os como doentes. O texto Harlan Lane, abrange as dificuldades que as pessoas surdas se deparam para poder fazer parte da sociedade em que vivem. Onde são excluídas de um conjunto de escolhas pré-determinadas por pessoas ouvintes.
Acredito que excluindo as diferenças não chegaremos a lugar nenhum, estaremos contribuindo para a degradação da conquista constante de uma educação de qualidade. É necessário que a comunidade surda e comunidade ouvinte se sensibilizem e lutem pelos seus direitos enfrentando todos os desafios que lhe são impostos. Os mesmos sabem que não são incapazes, podendo criar leis sobre Ensino Bilíngüe, possibilitando a mudança dentro da educação como um todo, proporcionando qualidade apropriada para alunos surdos. Como formação de professores em Língua de Sinais, para ensinar esses alunos.Temos que desbrvar este "rio" desconhecido e saber lidar com as surpresas que o mesmo nos apresenta.

domingo, 8 de novembro de 2009

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.


Acredito que os conceitos relevantes para a prática pedagógica, não devem se desenvolver no processo de aprendizagem isoladamente, mas sim num conjunto de fatos e situações. Como na identificação das dificuldades dos alunos. A especificidade etária e cultural, valorizar sua experiência de vida, Saber lidar com estes saberes adequando-os e respeitando o limite e tempo, onde o adulto possui uma estabilidade e ausência de mudanças, usando do processo de ensinar e aprender. Não o vendo como uma “criança”, mas sim como um aluno diferente das escolas regulares.

domingo, 1 de novembro de 2009

Temas geradores


Acredito que a proposta pedagógica por temas geradores, e suas implicações nas práticas docentes com jovens e adultos, nos fazem refletir sobre o processo que vai pesquisar a proposta educacional desenvolvida dentro das escolas, coligando com as idéias e os princípios da pedagogia freireana da metodologia do tema gerador que vai estabelecer as estratégias metodológicas necessárias e como vai acontecer este processo na construção coletiva da descoberta da aprendizagem.
Apontando assim caminhos inovadores para que a escola adquira a perspectiva de sustentar o processo, não apenas educacional, mas, sobretudo, dos temas sociais e políticos na comunidade escolar como um todo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Pedagogia de Projetos


De acordo com Santomé (1998, p. 204), a Pedagogia de Projetos“o principal ponto de partida do método de projetos deriva da seguinte filosofia: por que não fazer dentro da sala de aula o que se faz continuamente na rua, no ambiente virtual verdadeiro?”. Assim, continua este autor, “o método de projetos desenvolve-se com a finalidade de resolver os problemas de meninos e meninas em suas vidas cotidianas, como construir uma cabana, preparar uma festa local, construir uma pequena horta, proteger e ajudar um animal ferido, etc.”Muitos são os aspectos positivos e desafiadores sobre o Método de Projetos que surgiu como uma proposta que se caracteriza como uma forma de integração curricular, rompendo e desafiando métodos tradicionais, preocupando-se com a importância que deve acompanhar o trabalho pedagógico de modo a provocar no aluno a vontade de saber, organizando conhecimentos. Isso resultará na participação em tudo que se refere à realização do projeto. Obtendo aprendizagens significativas é de estrema importância. Esta atuação do grupo de alunos só vem a favorecer e possibilitará a eficácia na construção do conhecimento. A vontade de socializar as propostas curriculares foi a grande impulsionadora do Método de Projetos. Acredito que agindo desta forma, estará contribuindo para a construção novos conhecimento.

sábado, 17 de outubro de 2009

Práticas de leitura, escrita e oralidade no ambiente doméstico.


Ao solicitar que uma aluna narrasse uma história, a mesma tem seis anos que cursa o Primeiro Ano. É amável,agitada ,não para quieta por muito tempo, contou a história mas ao mesmo tempo prestava atenção nos fatos que estavam acontecendo ao seu redor, gosta de muito de conversar. Percebi que a aluna faz arranjos em seus pensamentos, brinca com a ficção, com o faz de conta, “Pensamento Infantil – narrativa da criança”, e descobre uma habilidade própria de lidar com essa história. Aprendendo com esta narrativa a viver e elaborar sentimentos. A aluna foi natural ao contar à mesma, demonstrou desembaraço. Constata-se que no decorrer da narrativa, a menina é muito expressiva, tornando tudo possível em sua imaginação, contando fatos ocorridos sobre sua vida. Ficção e relato de experiências vividas pela mesma. Nascendo aí um discurso narrativo, fundamental para a composição da expressão dos alunos.
Conforme Maria Virgínia Gastaldi, "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental."
Acredito que esta narrativa se desenvolveu porque a aluna Keter ainda não esta alfabetizada, que necessitamos proporcionar condições para que a aluna aumente o que já está constituído. Segundo Maria Virgínia o Educador necessita constituir, incentivar o aluno a prosseguir em suas expressões, melhorando cada vez mais.
Acredito que esta narrativa da aluna, é de extrema reflexão de suas experiência vivida, grande expressividade, e capacidade criadora que descobri exclusivamente na narração da aluna durante o diálogo com a mesma.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Filme” Seu nome é Jonas


Acredito que a história do menino surdo chamado Jonas,que passou por inúmeras descriminações por motivo de sua deficiência auditiva,seria um pouco diferente nos dias de hoje. A linguagem dos sinais é vista nos dias atuais na comunidade, como um modo de comunicação entre surdos. Certamente que ainda há muitas descriminações de todas as formas, escolas que não incluem estes alunos por não estarem preparadas para ensinar a linguagem dos sinais e alfabetizá-las, mas também existem inúmeras oportunidades, para as famílias, onde as mesmas têm a chance de sentir-se acolhidas pela sociedade, em um espaço escolar especializado, onde os sinais são utilizados para a comunicação, adquirido a aprendizagem da língua dos sinais. No meu ver de educadora, temos que acolher estes Jonas que nos são apresentados. Não devemos excluí-los da sociedade, pois somos todos iguais em nossas emoções e sentimentos, não importando a forma de comunicação.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Apresentação PAs Quais os métodos de alfabetização? Existe um mais eficaz?


Na aula Presencial, no Pólo de Gravataí, do dia 06/10/2009, da Interdisciplina de Seminário Integrador VII, os componentes do Grupo 8, apresentaram o trabalho de construção do PAS,através de uma pergunta norteadora,"Quais os métodos de alfabetização? Existe um mais eficaz?". Trabalhamos com mapas conceituais, pesquisas em sites, entrevistas de professores alfabetizadores, criamos paginas com questões de dúvidas e certezas, página da interação do grupo. O trabalho foi compartilhado com todos os colegas do PEAD de Gravataí,na colocação das aprendizagens de cada grupo que se apresentava.
Acredito que não exista um método de alfabetização mais ou menos eficaz, e sim acredito na forma como o mesmo é aplicado, quais as estratégias que o professor irá usar, qual o comprometimento das escolas, professores com formação adequada, e órgãos governamentais para que este método seja realmente eficaz, visando uma aprendizagem de qualidade.
Segundo Hara (1992), “não é o método que se elege que promove a alfabetização, mas é todo um conjunto de conhecimentos e a postura intelectual que adotamos com relação aos sujeitos e ao objeto da aprendizagem”.

sábado, 3 de outubro de 2009

HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio.


Condiz com a realidade dentro da sala de aula onde jovens e adultos estudam com o que a autora do texto Regina Hara (1992) apresenta diversos fatores para a desistência do alfabetizando.Ao pensar em alfabetização de adultos, temos que nos reportar quanto a realidade do alfabetizando, que após trabalhar o dia todo, cansado, frequenta uma sala de aula onde o professor com métodos tradicionais, apresenta fórmulas prontas. (Vovô viu a uva), frases sem motivação ou condizentes com a realidade, que em nada contribuem para seu cotidiano. O mesmo pensa. -Estudar para que? Aí vem a evasão escolar. Acredito que o professor tem que mudar seu método, saber ouvir seu aluno, utilizar suas experiências e através delas elaborar seus planejamentos de aula, procurar assuntos que façam seu aluno refletir, que tenham real sentido para que este, dentro de sua realidade, e que os mesmos sintam prazer ao participar neste processo de alfabetização, estimulando o pensamento crítico e consciente.

domingo, 27 de setembro de 2009

As origens da modalidade de currículo integrado(Jurjo Torres Santomé).


Fazendo uma reflexão quanto algumas de nossas escolas, continuam fragmentadoras do saber, as marcas deixadas por Taylor e Ford, são visíveis, as disciplinas que continuam divididas, esquecendo-se de trabalharem numa integração de matérias. Onde ainda existem educadores possuidor do conhecimento e os alunos somente aquele que assiste passivamente sem contestar, ou participar das aulas, totalmente desestimulado pela repetição de aulas monótonas e planejamentos rígidos. Para muitos professores, uma sala onde os alunos estão todos em silêncio, apenas ouvindo as propostas do professor sem contestar, é uma turma disciplinada, ao contrário é vista como alunos que apresentam problemas de indisciplina.
Com relação à reflexão acima, cito: “...o que realmente se aprende nas salas de aula são habilidades relacionadas com a obediência e a submissão à autoridade... (Jackson, P.W.1991; Torres, J.!991).
Acredito que os educadores que realmente estão comprometidos com a importância da democracia dentro ou fora das escolas, estarão formando cidadãos críticos, competentes para confrontar-se com a realidade de cada um.

sábado, 19 de setembro de 2009

Práticas de Leitura, escrita e oralidade no contexto social


(Paulo Freire) "O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras".
“Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender "é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário é que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática", e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará". (Freire, 1990).

domingo, 13 de setembro de 2009

Meu cotidiano escolar e a pedagogia do Comênio.


Acredito que encontro inúmeros elementos no meu cotidiano escolar, que se assemelham à pedagogia de Comênio, assim como a constituição de conhecimentos favoráveis para a existência e o desenvolvimento dos “bons costumes” (1). Comênio. Refletindo meu trabalho e dos meus colegas educadores no cotidiano, não esquecendo de pensar e respeitar o modo dos alunos se expressarem, sua realidade, e como fazer disso um ensino aprendizagem de qualidade, aprendendo sempre algo novo com o outro.
Trabalhei durante minha caminhada como educadora com o método de alfabetizar através da organização do tempo e espaço meu e de meus alunos, dentro ou fora de sala de aula, na construção de palavras, frases e textos, conhecido como método tradicional, através dos sons e desenhos colados, e ornamentando as paredes da sala de aula. Não posso esquecer de citar as cartilhas que já vinham com estes materiais já prontos, bastava cada professor idealizar um projeto em cima deste trabalho recebido, que gerasse uma aprendizagem.
Nos dias atuais, nos deparamos com vários métodos de alfabetização, através do método fônico, global, Paulo Freire, e outros. Uns usando o método tradicional e outros o construtivismo. Uma educação de qualidade e igual para todos, acredita-se que foi na época de Comênio, e permanece nos dias atuais, como uma constante busca de aprendizagens. Gerando assim uma conquista de novos conhecimentos

domingo, 6 de setembro de 2009

Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos


O ensino do EJA tem por função,alfabetizar jovens e adultos que não tiveram oportunidades de estudar na infância ou alunos que por algum motivo tiveram de abandonar a escola.
Preparação dos alunos para o mercado de trabalho nestes tempos de crise econômica.
O valor da aprendizagem contínua em todas as fases da vida, e não somente durante a infância e a juventude.
Resgatar a dignidade, a indepêndência, respeitando o tempo e o espaço destes cidadãos que por motivos diversos não conseguiram superar a barreira do analfabetismo.
Favorecendo a inclusão social.Qualificar e possibilitar aos jovens e adultos a aprendizagem da leitura e da escrita, alicerçada no diálogo, promovendo a formação da consciência crítica, contribuindo para a sua auto-realização e participação social como cidadão.Com todos tendo acesso a aprendizagem e atualização de conhecimentos, e com o envolvimento de toda a sociedade, acredito que estaremos estimulando a aprendizagem aos que não tiveram acesso ao conhecimento de dar um verdadeiro sentidi para suas vidas.

domingo, 30 de agosto de 2009

O menininho. Helen E, Buckley


Imagine que você é a professora da nova escola do menininho. Quais seriam seus desafios frente a essa criança?
Nos dias atuais, ainda existem professores com formas de ensinar, que se parece com a da primeira professora. Implicando assim em alunos com dificuldades de aprendizagens, de criatividade, de pensarem por si próprios, bloqueando sua auto-expressão.
Acredito que meu desafio frente a essa criança seria em primeiro lugar, pensar na formação dos professores nessa nova visão do papel do professor e da escola. Sair do método convencional, antigo, que não estimula nosso aluno é desinteressante, em nada ajuda nossos educandos. Devemos ter coragem, audácia e nos permitir abrir-se para o novo, para enfrentar as novas situações de aprendizagens, e o grande número de conhecimentos adquiridos, resultantes de uma pluralidade de circunstâncias do ambiente em que estes alunos vivem.
Somos sabedoras que a maioria das escolas púbicas tem poucas condições de oferecer recursos humanos e materiais, mas nem por isso devemos deixar que esta situação influencie em nossos projetos. Temos que usar de nossa criatividade e sair a campo, fora ou dentro da escola, na comunidade, exposições, nos parques, museus, etc..

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Semana 16 - 03/07 a 10/07- Reflexão do Semestre 2009/1- "EDUCAÇÃO"


A educação não parte só dos professores, mas de todos aqueles interessados na importância da transmissão de aprendizagens.
Devemos ver a escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor.
Urgentemente devemos ver a necessidade de uma reformulação completa do papel entre professor e aluno, uma vez que a relação de respeito ao mestre construída ao longo de séculos parece não mais fazer efeito nos dias de hoje.
Cito: Adorno,"...evitar uma nova Auschwitz..."
E Paulo Freire,”...a escola era pra ser um cenário em que conflitos são tratados, mas em nem uma hipótese com agressões...”
Todos estão envolvidos neste processo, procurando o diálogo, audácia, coragem, insistência, clareza e transparência em tudo que se faz em prol de um ensino de qualidade que tanto almejamos.
Refletir constantemente o que se deve fazer e o que se faz para que este processo realmente se concretize.

Semana 15 - Preparação Workshop - PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS


Pro dia nascer feliz: Documentário brasileiro dirigido por João Jardim retratando as adversidades enfrentadas pelo adolescente brasileiro na escola.
O filmes apresenta situações vividas em sala de aula. Apesar de tratar muitas vezes de outros contextos culturais e de faixas etárias provavelmente diferentes daquelas com que trabalhamos, as cenas retratadas são comuns em qualquer espaço educativo. Portanto, independente do contexto e da faixa etária, o importante é compreender os casos que se apresentam e que envolvem as aprendizagens, as relações entre alunos e alunos, entre alunos e professores, a mediação, a escola como instituição educadora e tantos outros aspectos que assistimos ao longo do filme.
Selecionei e descrevi uma cena do filme “Pro dia nascer feliz” que contemplasse o maior número de conceitos do quadro apresentado;Inclusão, Identidades, Diversidades, Discriminação,Necessidades Educacionais Especiais, Estigma, Autoria,Preconceito, Etnia,Cooperação,Princípios morais,Aprendizagens,Convivência,Autonomia, Desenvolvimento,Conflitos.
Destaco as cenas de Valéria, 16 anos, uma menina pobre sonha em estudar e ser alguém, embora talvez não vá conseguir. Moradora da cidade de Manari, no sertão de Pernambuco, que destaca que a realidade do povo do nordeste realmente é muito dura, mas mesmo assim há cultura na pobreza entre outros renomados autores, lê Carlos Drummond de Andrade, “Ausência”, escreve textos e poesias incríveis. Tanto que os professores dela não acreditam que ela é quem escreve. Chegam a dizer “você copiou isso de algum lugar que você leu!”. A mesma relata que: “Eu deveria ter uma péssima impressão da vida se não fosse a paixão que tenho pela arte de viver“, últimos versos de um poema de Valéria.
Acredito que estas cenas da menina Valéria, melhor representa o contexto escolar e sua diversidade de expressões que diz respeito a nossas atividades dentro e fora da sala de aula e às situações que os alunos convivem, envolvendo preconceito, precariedade, violência e ao mesmo tempo, a expectativa de construir um mundo melhor e não lhes é permitido esta oportunidade, com professores descrentes na potencialidade e capacidade do aluno produzir aprendizagens.

Semana 14- 16/06/2009 -Relações entre textos de Kant e Adorno



Fazendo a releitura dos textos de Adorno e Kant, comparando as relações entre os dois filósofos, proporcionou a compreensão do meu modo de ver a educação.
Para Adorno, é inacreditável que uma cultura como a nossa hoje munida de várias grandezas tecnológicas, que podem estar a favor da informação repita o episódio de Auschwitz. E mais inaceitável ainda, é criar hipóteses para justificar o ocorrido. No texto de Adorno, o mesmo procura advertir que a principal meta da educação deve ser a de evitar que Auschwit se repita. Que a barbárie continuara existindo enquanto permanecer aos fatos que levaram a Auscwitz.
Pois num mundo onde a pressão social, a falta de autonomia e de auto-determinação são fatores que desencadeiam condições favoráveis as barbáries, acreditamos que para sanar ou amenizar estes fatos, temos que conquistar esta autonomia e o poder para a auto-reflexão e autodeterminação para não cair novamente ou participar desta barbárie. Acredito que atuando sem senso crítico, onde muitas pessoas se deixam levar por diferentes caminhos, muitas vezes, por sua ingenuidade, ou se deixam explorar pelos outros estaremos favorecendo a barbárie. Temos que ser audazes, enfrentando desafios sem medo do que possa acontecer.
Kant valorizou a educação nos aspectos, intelectuais, moral e religioso, A educação familiar baseada na formação do indivíduo, e atribui à escola, outras afinidades. Kant se preocupou com a conduta do homem, pensando no bom cidadão, e no homem disciplinado. Uma educação sobre a formação, humanista, igualitária e moral. A educação moral é a forma mais apropriada para aproximar o homem de sua perfeição.

domingo, 14 de junho de 2009

APRENDER


\"Michel Serres fala que para podermos aprender, é necessário se deslocar de nosso lugar seguro e entregar-se a possibilidade de um outro lugar. É necessário partir para aprender. “Partir exige um dilaceramento que arranca uma parte do corpo à parte que permanece ligada à margem de nascimento, à proximidade de parentesco, à casa e aos costumes próprios do meio, à cultura da língua e à rigidez dos hábitos” (idem, p. 23). Na aprendizagem é preciso recusar-se um pouco de si, se entregando ao conhecimento do outro, à possibilidade do movimento de outrar-se para voltar a si . Não se aprende na passividade, só na atividade, se exige esforço, desejo, necessidade. Para viajar, necessitamos determinação e ser afetado pela viagem. Como diz Serres, “quem não se mexe não aprende nada”.
Muitas vezes temos que nos munir de muita garra, coragem e percistências no processo de ensinar e aprender.
No cotidiano escolar nos deparamos com inúmeras experiências que nos servem como aprendizagens, para ensinar e aprender. Acredito que é sendo flexível diante das mudanças.Ter flexibilidade é abraçar as circunstâncias da vida e o fluxo das mudanças; saber conscientemente quando as coisas não estão seguindo o caminho ansiosamente esperado e planejado e sabiamente mudar de curso. É saber também que existem inúmeros pontos de vista em uma determinada discussão e infindáveis formas de se enxergar uma mesma realidade.
Michel Serres cita:\"Nessa viagem/aprendizagem, aluno e professor se transformam na convivência, mas essa transformação só pode ocorrer se ambos permitirem aprender, ou seja, que nessa viagem seja permitido um perturbar o outro, desencadeando transformações que só poderão ser pensadas a partir de seus efeitos, ou seja, não podem ser planejadas com antecedência. Nesse sentido, na rede de conversação construída na vivência da educação, está presente um emocionar nas relações presentes.\"
A aprendizagem acontece por meio da conduta ativa do aluno, que aprende quando faz alguma coisa e não simplesmente por ver o professor fazendo, e os dois se permitindo adquirir aprendizagens mútuas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Desenvolvimento Moral


“Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.”
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

CONSTRUÇÃO DE UM MAPA CONCEITUAL


A aula presencial da interdisciplina, Psicologia II, do dia 2/6, foi muito rica e possibilitou a organização, a representação através dos mapas conceituais, e aconstrução de novos conhecimentos na interação com os colegas do PEAD. Nessa aula, trabalhamos em conjunto com a interdisciplina Seminário Integrador, no estudo e elaboração de mapas conceituais, uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento, onde os conceitos aparecem dentro das caixas, seguidos pelas flechas e verbos de ligação que une os conceitos, completando a linha de pensamento.
Para a elaboração dos mapas, trabalhamos em pequenos grupos onde relacionamos alguns conceitos da teoria piagetiana tais como: ação, acomodação, adaptação, aprendizagem, classificação, assimilação, conservação, construção, desenvolvimento, equilibração, esquema, estádio, estrutura, inteligência, interação, operação, operatório concreto, operatório formal, representação, pré-operatório, reversibilidade, sensório motor, seriação e transformação.
Os mapas foram construídos pelos grupos que levaram para a aula, alguns materiais para o trabalho nessa aula, como, canetinha, tesoura, régua, lápis de escrever, lápis de cor etc. e o mesmo trabalho, apresentados na aula presencial.
“O mapa conceitual, baseado na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel [2000],é uma representação gráfica em duas dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal formaque as relações entre eles sejam evidentes. Os conceitos aparecem dentro de caixas nos nós do grafoenquanto que as relações entre os conceitos são especificadas através de frases de ligação nos arcosque unem os conceitos. A dois ou mais conceitos, conectados por frases de ligação criando umaunidade semântica, chamamos de proposição. As proposições são uma característica particular dosmapas conceituais se comparados a outros grafos similares como os mapas mentais. De acordo comNovak [1984] o eixo vertical expressa um modelo hierárquico para os conceitos onde os mais gerais ouinclusivos aparecem na parte superior e os mais específicos nas partes inferiores. Safayeni [Safayeni etal, 2003], contudo, advoga que os mapas conceituais cíclicos, ou seja, não hierárquicos, podem ser maiseficazes para uma representação mais dinâmica do conhecimento permitindo uma maior possibilidadeconfigurações de um mapa conceitual, tanto na sua topologia como no tipo de frases de ligação.”
Fonte(s):
Ítalo Dutra, Léa Fagundes, Alberto Cañas. Mapas Conceituais

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Os indios no Brasil


Os povos indígenas brasileiros de hoje são os sobreviventes e resistentes da história de colonização européia, estão em franca recuperação do orgulho e da auto-estima identitária e, como desafio, buscam consolidar um espaço digno na história e na vida multicultural do país.
Para muitos brasileiros brancos, a denominação tem sentido pejorativo, resultado de todo o processo histórico de descriminação e preconceito contra os povos nativos da região. Para eles, o índio representa um ser sem civilização, sem cultura. Incapaz, selvagem, preguiçoso, traiçoeiro. Para outros ainda, o índio é um ser romântico, protetor das florestas, símbolo da pureza, quase um ser como o das lendas e dos romances.
É necessário reconhecer, valorizar e respeitar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas em particular, compreender suas línguas, sua cultura, e suas formas tradicionais de organização social, de ocupação da terra e de uso dos recursos naturais. Isto significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada uma delas e a busca do convívio pacífico, por meio de um intercâmbio cultural, com as diferentes etnias.

domingo, 24 de maio de 2009

Projetos de Aprendizagens


Quando falamos em Educação, estamos nos referindo aos projetos, propostas, os critérios que iremos usar, as questões a serem trabalhadas durante o ano letivo. PAs são as finalidades que queremos atingir, qual o alvo que queremos alcançar dentro da pática educacional no caso dos PAs que estamos desenvolvendo, desenhando, esquematizando. Tudo isto usando de metologia, planejando o que iremos realizar, a fórmula e a tática que iremos aplicar e o que poderemos acrescentar em prol das aprendizagens na educação.
Ao pensar em PAs, escolhemos os temas. São estas questões que vão gerar projetos, e quais as vantagens educacionais que iremos obter quando escolhemos uma questão para debater,devemos estar certos de nossas necessidades dentro da questão abordada no PAs

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Rompendo barreiras e construindo caminhos diferentes."


"No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca mais me esqueci desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas,
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra."
(Carlos Drummond de Andrade)

O poema de Carlos Drumond de Andrade nos remete ao fato de que, muitas vezes, são as pedras do caminho que demarcam os limites de nossa vida: até onde poderemos ir, de quais espaços sociais poderemos usufruir ou, até onde desejamos chegar. Padrões de organização social já estabelecidos como legítimos podem ser pedras no caminho de muitas pessoas, os caminhos de uns podem se tornar pedras no caminho de outros, violentando o direito de ir e vir das pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, por exemplo: as escadarias que estão por aí em todos os lugares. Assim, é preciso, urgentemente, retirar as pedras do caminho para que todos nós cheguemos onde desejamos chegar e exerçamos nosso direito de ir e vir, nosso direito de acesso aos mais diversos espaços sociais e educacionais.

domingo, 17 de maio de 2009

História da África- história e cultura dos afro-descendentes no Brasil.


O racismo foi construido e, dentro desse processo, vem passando por vários elementos. No Brasil as pessoas tem como racismo mais específico a questão da religião. A população negra sofre muita descriminação nesse sentido. Sabemos que as religiões africanas, por exemplo, sofreram e continuam sofrendo um processo de do-abolização. São vistos como cultos deminíacos e há um total desrespeito à cultura africana, de não aceitar um determinado povo, quando se nega os hábitos culturais desse povo.A cor, aspéctos físicos, cabelo são fatores de preconceitos na sociedade. Quando um negro vai num local, procurar emprego, por exemplo, é negada sua entrada.É visto como marginal, bandido..., muitas vezes acaba sendo marginal de verdade porque lhe é negado os seus direitos de cidadão.Há um grande combate contra o racismo, por parte dos movimentos de entidades negras, e intelectuais no Brasil.
A luta contra a descriminação racial é uma luta de todos nós, Brasileiros, de todos os cidadãos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

32 Anos de Dedicação ao Magistério


Foi realizada nesta terça-feira, dia 12/05,uma missa na Igreja Santo Antônio com a presença de todos os alunos e Professores da E.E.E.F.Ayrton Senna da Silva, em homenagem aos trinta e dois anos de minha carreira no Magistério Público Estadual.
Estou colocando no Portfòlio, pois acredito que esta é uma culminância de inúmeras aprendizagens que adquiri nestes anos todos.Porque ser professor é ser artista,
Malabarista,Pintor, escultor, doutor,Musicólogo, psicólogo,É ser mãe, pai, irmã, avó,
É ser palhaço, estilhaço,Espantalho, bagaço. É ser ciência e paciência,
É ser informação, é ser acção.É ser bússola, é ser farol.É ser luz, é ser Sol.
Incompreendido?... Muito.Defendido?.. Nunca.O seu filho passou? Claro, é um génio.
Não passou? O professor não ensinou.Ser professor...É um vicio ou vocação
É outra coisa...É ter nas mãos o mundo de Amanhã
Amanhã. Os alunos vão-se...E ele, o mestre, de mãos vazias.Fica com o coração partido.
Recebe novas turmas. Novos olhinhos ávidos de Cultura. E ele, o professorVai despejando.
Com toda a ternura, o saber, a orientação. Nas cabecilhas novas que. Amanhã. Luzirão no firmamento. Dá pátria.Fica a saudade...A amizade.O pagamento real? Só na Eternidade.(Bruno Jesus)Mesmo com tudo isto AMO ser Professora

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Método Clínico Piagentino.


O Método Clínico de Jean Piaget apresenta um estudo, como possibilidade investigativa do nível de pensamento da criança, na tarefa psicopedagógica. Ao refletir sobre a teoria Psicogenética, chega-se ao Método Clínico, que possibilita à Psicopedagogia recursos para avaliação do potencial criativo e cognitivo da criança. Conhecer o nível de pensamento de um criança, justifica-se visando a possibilidade de interferências criativas, pela visão construtivista-interacionista, provocando com reflexões as desacomodações necessárias para avançar aos níveis subsequentes de pensamento. Este método deixa em aberto possibilidades de contínuas investigações sobre a gênese do conhecimento humano.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Aula Presencial - 28/04/2009


Foram feitos levantamento e reflexões de dois momentos. Primeiro foi aberto ao alunos para que os mesmos relatassem suas angústias, dificuldades ou até algumas aprendizagem que estavam adquirindo durante este período do semetre 2009/1.Alunos colocaram que as propostas de trabalho estavam em vários lugares deixando os alunos inseguros. Foi destacado que os alunos estavam sentindo a falta de integração entre as disciplinas, fato que a Professora defendeu e argumentou que as disciplinas estavam integradas.
Num segundo momento foi a idéia de repensar o PA, Projetos de aprendizagens, fazer intervenções nos PA dos colegas, procurando refletir sobre o que estava adequado ou podia ser revisto. Trabalhando em cima das críticas construtivas que as colegas realizaram, aceitando estas críticas estaremos fazendo uso do construtivismo.
Foi sugerido que para futuros projetos, fosse criado um novo PA, (google.sites),para trabalhar com nossos alunos em sala de aula, isto seria um início de nosso TCC, Trabalho de Conclusão de Curso.
Como atividade 1- levantamos várias questões norteadoras para elaborar o novo Projeto de Aprendizagem.
Quanto aos Portfólios de Aprendizagens, foi comentado que seria avaliado pela sua qualidade e não pela quantidade de trabalhos semanais postados.Evitar de postar trabalhos realizados no word, mas sim reflexões com argumentos e evidências que fizeram sentido na minha caminhada como Educadora,ou aluna do PEAD, auxiliando assim meu trabalho de conclesão

domingo, 26 de abril de 2009

O Clube do Imperador ( Filme)


O filme trata de um drama. Onde um estudante é obrigado pelo pai a ir estudar. O mesmo não está interessado em nada. É contra tudo. O seu poder de sedução perante os colegas é enorme. A rebeldia cativa. Usa o uniforme com desleixo. Quebra regras. Provoca. O professor enfrenta-o.Como docente experimentado, fala com o aluno e com o pai, um velho senador que defende que para subir na vida não se deve olhar a meios. É o vale tudo. Não quer que o professor se empenhe em tornar o filho um "bom rapaz". Mas o professor não desiste e tenta motivá-lo extrinsecamente: empresta-lhe livros pessoais, estabelece metas acessíveis e premeia-o pelas vitórias obtidas.
acessíveis e premeia-o pelas vitórias obtidas.
O aluno vai mudando. Para um concurso em que o vencedor recebia uma coroa de louros como na Roma Imperial, eram seleccionados os três melhores alunos. O rapaz em questão fica em quarto. Mas o professor resolve alterar a classificação e coloca-o na final. No grande dia, em pleno concurso, o aluno copia, mas o professor não o denuncia. Coloca-lhe uma questão impossível de acertar e ele perde. Depois confronta-o com a realidade. Espera que tenha aprendido a lição e não torne a tentar vencer à base de atitudes desonestas. O rapaz que fora preterido, desanimado, segue a sua vida, tal como todos.
O filme dá então um salto de vários anos. O professor fora obrigado a deixar de ser diretor, cargo que alcançara por mérito, para ser substituído por um jovem com novas técnicas de gestão. Mas um dia, quem consegue uma grande soma monetária para a escola é ele próprio. O seu antigo aluno, já casado e pai de filhos, desejava repetir o concurso. Pagava tudo, desde as deslocações aos alojamentos de todos na sua mansão, para além de uma oferta substancial à escola por tudo o que aprendera.
Os velhos amigos reúnem-se novamente. É uma festa mas durante o concurso, o professor repara que o antigo aluno mais uma vez não estava a ser leal. Não o desmascara, mas fá-lo perder. Depois enfrenta-o. É a desilusão. Percebe que tudo aquilo fora para anunciar aos colegas que se candidatava ao lugar de senador do pai e queria assim contar com o apoio deles. Esclarece-lhe que tinha de triunfar à custa de tudo e de todos. No entanto, esta discussão é ouvida pelo seu filho pequeno, que ostensivamente lhe volta as costas. Compreendera tudo apesar da pouca idade.
O professor vai então falar com o rapaz que desclassificara anos atrás. Conta-lhe a verdade e reconhece o erro. O antigo aluno perdoa-lhe. A vida continua.
No início de mais um ano lectivo, entra um aluno novo na sala. O professor pergunta-lhe o nome. Era filho do rapaz que fora preterido, mas que apesar de tudo, via naquele mestre uma honradez e um apreço pela verdade que valia a pena tentar transmitir ao filho, precisamente neste mundo em que se quer vencer a qualquer preço.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Diversidade na escola: mosaico étnico-racial


A partir das atividades que foram desenvolvidas na aula presencial do dia 24/03/2009, em que o Professor Fernando realizou com os alunos do PEAD uma atividade com um espelho. A mesma técnica desenvolvi com meus alunos de quarta série do ensino fundamental, realizei vários questionamentos sobre as diferenças e semelhanças sobre nossa ancestralidade. Pois todos nós temos um conjunto de valores étnicos raciais, agucei para que os alunos pensassem o conjunto de valores pessoais que cada um tem. Perguntei para eles: - Quais as etnias que estudam na escola? Em resposta obtive o que era etnia? Pesquisamos no Laboratório de informática da escola. Voltando para a sala de aula continuei com as interrogações: -O que vocês pesquisaram? Então, o que é etnia? –Quais os diferentes povos que vocês encontraram? -Como este tema afeta cada um de vocês? Como isto faz a diferença? Quais são seus valores pessoais? O que é um valor pessoal? Ouve muitos depoimentos e discussões cheias de riquezas sobre o tema abordado. Falaram dos negros e seus costumes, seu perfil, índios os primeiros habitantes do Brasil e suas características, a influencia do branco, a mistura de raças e como ficaram essas misturas.
Procuramos identificar os traços idênticos que temos como: gênero masculino ou feminino, a cor da pele de cada um dentro da sala, a etnia, as marcas de expressão que cada um tem, os lábios grossos ou finos, olhos castanhos, azuis, verdes, pretos; cabelos pretos, castanhos, loiros, lisos crespos, mãos pequenas, grandes, grossas, finas..., Parecidos com quem da sua família( pai, mãe, vó,vô).
Após esta atividade, juntos planejamos uma atividade para a aula de estudos sociais seguinte. Os alunos deveriam trazer fotografias, desenhos, pinturas, colagens, objetos, recortes de jornal e revista, histórias em quadrinhos, para montar um painel e fazer uma exposição na sala de entrada da escola.
Como meus alunos são meninos e meninas de rua em situação de risco, poucos trouxeram fotos, pois os mesmos vivem em sua maioria em abrigos e não tem fotos de seus antepassados nem deles mesmos. Estes alunos são de maioria vindos do interior do Estado, êxodo rural, aproveitamos para falar deste tema também, e uma minoria nasceu nas vilas pobres de Porto Alegre. A partir desta situação, resolvemos fazer vários painéis. Um com as fotos que os alunos trouxeram, e outros com desenhos, recortes de revistas e jornais. Realizando perguntas como: _ Vamos procurar pessoas parecidas com a gente nessas revistas ou jornais? Iniciei com uma gravura que tinha meus traços físicos, aí os alunos começaram se identificar com outras gravuras. Foi um trabalho bem interessante e rico de informações.
Apenas uma das alunas que gosta de desenhar, realizou um desenho de como ela se via.
Acredito que este trabalho realizado durante três aulas, têm muito a ser explorado. A avaliação este trabalho considero extremamente satisfatório. Percebi que os alunos têm um grande conhecimento de suas origens, e que a diversidade é gigantesca, e imaginaram que se fossemos todos iguais não teria graça nenhuma.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

EU E OS OUTROS


Acredito que muitas vezes as pessoas me vêem de formas diferentes de como imagino. É muito bom nos ver através de outras pessoas, para sabermos de nossos traços positivos ou negativos. Conforme relatos de amigos, conhecidos, colegas de escola, alunos e parentes. Dizem que uma pessoa, de estatura média, de pele morena clara herdada das misturas de raças dos meus ancestrais, fofinha” para não dizer gordinha, vaidosa com meu visual, elogiam meus cabelos ondulados e castanhos claros na maioria das vezes presos. Falam dos meus olhos amendoados e redondos, sorriso largo, minha marca registrada, boca e nariz médios. Falam que meu rosto está dentro dos padrões sociais com geometria.
Dizem que procuro ser: parceira nas propostas, cautelosa com meus compromissos, cuidadosa com o trabalho, batalhadora, que adora enfrentar desafios, que brigo sem medo pelos meus propósitos; trazendo sempre a satisfação, na busca de maneiras novas de dizer o que todos já sabiam e querem ouvir ou muitas vezes discordam para não darem”o braço a torcer”. Falam que sou flexível sem tornar-me volúvel ou "Maria vai com as outras". Tenho coragem de dizer "Sim" ou "Não" no momento oportuno. Falar e também calar. Fazer um balanço entre o que possa ter valor e o que deva ser descartado. Dizem que sou firme em meus objetivos, mesmo que os mesmos recebam inúmeras reprovações por parte de outras pessoas, se eu achar que estou correta cumprido, eu caio em uma estafa enorme, fico triste, perco a fome, dor na cabeça, barriga, me queixo do corpo dolorido...acreditam que é o efeito colateral do enorme esforço que fiz para realizar as tarefas propostas.
As pessoas me vêem através de uma determinada situação pela qual passei, estou ou venha a passar, me analisam, comparam a minha reação com a reação que elas teriam naquele momento ou situação expõe a opinião. Por exemplo:” -Tu não para quieta;- é ativa demais, sossega menina; tu não vai agüentar; nossa com tu agüenta isto?; - Não tem medo de nada mesmo; para ti tudo parece tão fácil; -Parabéns, eu no teu lugar desistiria; - tenta de novo que tu consegue; vai enfrente que tu consegue, é tua característica, não sei como tu consegue manter a calma, se fosse eu já teria... etc...”Falam que tenho o olhar atento para enxergar oportunidades, que sou ponderada em minhas opiniões e decisões, sempre procurando fazer as coisas de diferentes formas usando o equilíbrio entre ambientes, pessoas e situações, facilidade de negociação, respeito diferenças, tolero erros, enfim dizem que sou comprometida com tudo o que faço e faço. Também acredito que sou uma pessoa de forte espírito educacional, possuo capacidade para ensinar e aprender. Valorizo minha experiência e conhecimentos na educação. Como uma profissional dinâmica, ambiciosa, responsável e trabalhadora.

EU “como me vejo”?


Sou Ivete, 56 anos, meu nome, uma homenagem à filha do Presidente da República Getúlio Vargas do qual meu pai era grande admirador. Considero-me bastante feminina, vaidosa sem exageros, possuo a pele morena clara uma mistura por parte de minha mãe branca descendente de pais Italianos; da família Luchini e Rossatto; e por parte de pai, cafuzo, uma mistura de avó índia e avô negro vindo de Portugal, da Família Alves e Pinheiro. Ambos os pais de classe média baixa, trabalhadores braçais em lavouras no Noroeste-Planalto Médio do Estado do Rio Grande do Sul. Meu rosto de forma oval é parte onde transmito todas as expressões que meu corpo quer falar. Os olhos redondos, de cor castanho claro os uso para fixar em uma conversa, a expressão corporal da pessoa com quem se está falando. Cabelos castanhos claros sem possuir um fio de cabelo branco algo raro dentro de minha família, brinco com meus irmãos que nossos pais colocaram a receita fora após eu nascer. Minhas sobrancelhas falam muito por mim, assim como meu nariz de tamanho grande, herdado da minha mãe italiana expressa meus sentimentos através de gestos positivos ou negativos quando o franzo. A boca de tamanho médio e sorriso enorme é minha marca registrada.
Acredito que através das expressões corporais, revelamos coisas interessantes. Como revelamos o que estamos sentindo através de nossa postura. Minha estatura 1,60m, e peso são considerados médios. Uso óculos e tenho coleção dos mesmos. Meus pés são médios, uso sapato de número 37 ou 38, faço coleção dos mesmos, chego comprar dois ou três de cada vez.
Possuo temperamento espiritual, calma, forte, sincera, alegre eterna batalhadora, adora desafios. Considero-me uma camaleoa. Gosto do carinho que as pessoas tem por mim, e as retribuo. Não me considero uma pessoa “grude”. Falo sempre o que penso, nos momentos certos sempre tomando o cuidado de não machucar as pessoas para quem me dirijo. Sei escutar os outros como também gosto que os outros me escutem. Odeio mentiras, acredito ser falta de sinceridade e falta de coragem do ser humano.
Não sou uma pessoa de frescuras ou sentimentalista, nada piegas me agradam. Não costumo guardar ressentimentos com relação a pessoas falsas, mentirosas ou arrogantes. Mas sou uma pessoa que perdoa com o tempo para não ficar com resquícios. Até porque a vida é tão bela e curta, porque não ser feliz?

domingo, 5 de abril de 2009

O dilema do antropólogo francês


DEFENDER a decisão do antropólogo Frances:Claude Lee.
Criar até 03 argumentos JUSTIFICANDO a decisão dele.
Debater entre os participantes do fórum no Rooda, para chegar a argumentos consensuais.
"01)Claude Lee, antropólogo francês, tinha acabado de chegar numa ilha de um arquipélago na Polinésia.
02) Tinha uma missão de pesquisar os hábitos dos nativos que lá habitam.
03) Os costumes dos nativos eram bastante diferentes dos costumes dos franceses, mas ele teve o cuidado de não julgar o modo como estes nativos viviam, porque tal avaliação sempre seria parcial.
04)Procurou não interferir no modo de vida dos habitantes do arquipélago. Mesmo com os nativos acreditando que os mensageiros dos deuses eram homens de pele branca, seres que expressam a vontade absoluta dos deuses – tudo o que disserem deveria ser obedecido.
04) Mente: sim, eu sou o mensageiro dos deuses. Mas então surge uma pergunta ainda mais difícil: todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?
05)Claude reflete: se responder positivamente estará deixando os nativos vulneráveis aos seus conterrâneos inescrupulosos que fatalmente descobrirão a ilha. Mesmo assim, responde de acordo com a cultura dos nativos: sim, todos os homens brancos são mensageiros dos deuses.
DEFESA:
Acredito que Claude Lee enquanto ser humano pensou sobre si mesmo e sobre sua relação com \"o outro\", neste caso os nativos do arquipélago na Polinésia. Meditou, em relação aos nativos que acabava de conhecer, a maneira como estes viviam a sua condição humana, como eles cultivavam seus hábitos, normas, características, e como interpretavam os seus mitos no caso de Claude,Deuses brancos\", acredito que procurou se inteirar dos rituais nativos, e a linguagem dos mesmos, evitando interferir no que os nativos pensava, cultuavam.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS


Mudar é difícil, mas compensa.
A mudança não é simples, é difícil encontrar professores preparados para receber em classe um estudantes com necessidades especiais.
A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante.
Do ponto de vista burocrático, cabe ao corpo diretivo buscar orientação e suporte das associações de assistencia e das autoridades médicas e educacionais sempre que a matrícula de um aluno com necessidades especiais é solicitada.
Quanto ao pedagógico, a construção desse modelo implica transformar a escola, no que diz respeito ao currículo, à avaliação e, principalmente, as atitudes.
Não podemos continuar segregando essas crianças em escolas especiais, que oferecem um ensino pouco estimulante.
Quem enfrenta o desafio garante, quando a escola muda de verdade, melhora muito, pois passa a acolher melhor todos os estudantes até os considerados "normais".
Ensinar nossos alunos, desde cedo, a lidar com a diferença e a respeit´-la, é um dos papéis fundamentais da escola.
Somos diferentes, pensamos diferente, agimos diferente e, por isso, é que devemos valorizar a diferença.
Incluir não só na sala de aula, mas no relacionamento que vai além dos muros da escola, este é o verdadeiro exercício para a cidadania.
Acolher com vontade é chave principal para o sucesso.
Basta um gesto carinhoso, um olhar amoroso ou uma palavra amiga para que a inclusão aconteça e, a partir daí a parceria começa.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO


Continuo acreditando que, defender as minhas opiniões descritas no segundo semestre/ 2007, estarei cada dia aperfeiçoando meus conhecimentos em conjunto com meus alunos para que haja um processo de ensinar e aprender onde ambos possam aprimorar-se do conhecimento conforme a realidade de cada um. Acredito em uma educação capaz de produzir bons resultados, e que, acima de tudo, forme um ser humano que consiga refletir, capaz de respeitar a si e o outro como um cidadão consciente de seus atos e ações. Que possa entender que a liberdade com responsabilidade só lhe trará benefícios. Acredito que todos os alunos tenham condições de lidar com os limites que a vida lhes impõem para que os mesmos possam sobreviver neste mundo cheio de grandes desafios, onde competição é muito grande e todos acabam por se tornar um concorrente em potencial.
Segundo Becker, temos que recriar sempre, experimentar os conhecimentos que já foram criados e experimentados, descobrir o novo.
“A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído” Fernando Becker