segunda-feira, 13 de abril de 2009

EU “como me vejo”?


Sou Ivete, 56 anos, meu nome, uma homenagem à filha do Presidente da República Getúlio Vargas do qual meu pai era grande admirador. Considero-me bastante feminina, vaidosa sem exageros, possuo a pele morena clara uma mistura por parte de minha mãe branca descendente de pais Italianos; da família Luchini e Rossatto; e por parte de pai, cafuzo, uma mistura de avó índia e avô negro vindo de Portugal, da Família Alves e Pinheiro. Ambos os pais de classe média baixa, trabalhadores braçais em lavouras no Noroeste-Planalto Médio do Estado do Rio Grande do Sul. Meu rosto de forma oval é parte onde transmito todas as expressões que meu corpo quer falar. Os olhos redondos, de cor castanho claro os uso para fixar em uma conversa, a expressão corporal da pessoa com quem se está falando. Cabelos castanhos claros sem possuir um fio de cabelo branco algo raro dentro de minha família, brinco com meus irmãos que nossos pais colocaram a receita fora após eu nascer. Minhas sobrancelhas falam muito por mim, assim como meu nariz de tamanho grande, herdado da minha mãe italiana expressa meus sentimentos através de gestos positivos ou negativos quando o franzo. A boca de tamanho médio e sorriso enorme é minha marca registrada.
Acredito que através das expressões corporais, revelamos coisas interessantes. Como revelamos o que estamos sentindo através de nossa postura. Minha estatura 1,60m, e peso são considerados médios. Uso óculos e tenho coleção dos mesmos. Meus pés são médios, uso sapato de número 37 ou 38, faço coleção dos mesmos, chego comprar dois ou três de cada vez.
Possuo temperamento espiritual, calma, forte, sincera, alegre eterna batalhadora, adora desafios. Considero-me uma camaleoa. Gosto do carinho que as pessoas tem por mim, e as retribuo. Não me considero uma pessoa “grude”. Falo sempre o que penso, nos momentos certos sempre tomando o cuidado de não machucar as pessoas para quem me dirijo. Sei escutar os outros como também gosto que os outros me escutem. Odeio mentiras, acredito ser falta de sinceridade e falta de coragem do ser humano.
Não sou uma pessoa de frescuras ou sentimentalista, nada piegas me agradam. Não costumo guardar ressentimentos com relação a pessoas falsas, mentirosas ou arrogantes. Mas sou uma pessoa que perdoa com o tempo para não ficar com resquícios. Até porque a vida é tão bela e curta, porque não ser feliz?

2 comentários:

Anice - Tutora PEAD disse...

Bem legal teu auto-retrato. Interessante que procuraste entender também muito das tuas origens e o quanto isso ajuda também a nos entendermos melhor. Abraço, Anice.

Ivete Adelina Pinheiro disse...

Com certeza Anice.
Quando nos reconhecemos e aceitamos, e procuramos ficar de bem com nosso passado, o nosso presente se torna bem melhor.
Beijo