Tecendo os fios de nossa memória

Partindo da solicitação da professora, levamos para a aula presencial, fotos, cadernos, livros didáticos, planos de ensino, PPP, relatórios, atividades, relatos, registros antigos ou recentes, que constituem da trajetória de fazer-se professora de Estudos Sociais, e partindo dos fios que constituem as memórias do nosso processo no cotidiano das situações pedagógicas da disciplina de Estudos Sociais em nossa escola.
Relatamos experiências ricas em detalhes, do período em que fomos estudantes, e da nossa prática docente.
Formamos cinco grupos de seis alunas em cada. No meu grupo três eram professoras da rede pública estadual do município de Porto Alegre, e três da rede municipal de Gravataí. Foi uma troca de experiências muito grande entre colegas da educação.
O primeiro grupo, que se apresentou, relatou através de um teatro, uma brincadeira, onde a professora convidava o aluno para ir passear no zoológico, e o mesmo teria que dizer um nome de um animal que começava com a letra do seu nome.
Os outros grupos fizeram relatos de como foi a sua infância, ou como eram administradas as aulas de Estudos Sociais nas escolas.
Nos comentários sobre a infância, em sua maioria foram parecidas como; usar guarda pó, desfilar dia sete de setembro, cantar as mesmas músicas no dia das mães, cantar o hino nacional.
Muitas queixas sobre como são administradas as aulas de Estudos Sociais nas escolas, como: cópias sucessivas de livros, responder enormes questionários, decorar estes questionários para provas, professores com sistemas ditadores, não dando importância para o diálogo orientado, com sistemas antigos, conservadores.
“Devemos compreender os fenômenos que acontecem em sala de aula, particularmente nas séries iniciais, desenvolver conhecimentos sobre a História do Município e do Rio Grande do Sul através de diferentes estratégias e problematizações acerca do fazer docente na área de Estudos Sociais.”Rooda.