sábado, 17 de outubro de 2009
Práticas de leitura, escrita e oralidade no ambiente doméstico.
Ao solicitar que uma aluna narrasse uma história, a mesma tem seis anos que cursa o Primeiro Ano. É amável,agitada ,não para quieta por muito tempo, contou a história mas ao mesmo tempo prestava atenção nos fatos que estavam acontecendo ao seu redor, gosta de muito de conversar. Percebi que a aluna faz arranjos em seus pensamentos, brinca com a ficção, com o faz de conta, “Pensamento Infantil – narrativa da criança”, e descobre uma habilidade própria de lidar com essa história. Aprendendo com esta narrativa a viver e elaborar sentimentos. A aluna foi natural ao contar à mesma, demonstrou desembaraço. Constata-se que no decorrer da narrativa, a menina é muito expressiva, tornando tudo possível em sua imaginação, contando fatos ocorridos sobre sua vida. Ficção e relato de experiências vividas pela mesma. Nascendo aí um discurso narrativo, fundamental para a composição da expressão dos alunos.
Conforme Maria Virgínia Gastaldi, "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental."
Acredito que esta narrativa se desenvolveu porque a aluna Keter ainda não esta alfabetizada, que necessitamos proporcionar condições para que a aluna aumente o que já está constituído. Segundo Maria Virgínia o Educador necessita constituir, incentivar o aluno a prosseguir em suas expressões, melhorando cada vez mais.
Acredito que esta narrativa da aluna, é de extrema reflexão de suas experiência vivida, grande expressividade, e capacidade criadora que descobri exclusivamente na narração da aluna durante o diálogo com a mesma.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Olá, Ivete!
Esta atividade é mesmo interessante. Aqui o professor ajuda o aluno a se expressar, criar, recriar. Aqui ele pode dar asas a sua imaginação, fantasiando e misturando com o real.
O professor deve estimular e procurar entendê-lo como fizeste ao analisar o que estava por trás do discurso da aluna.
Abraço, Anice.
Postar um comentário