quinta-feira, 9 de julho de 2009
Semana 15 - Preparação Workshop - PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS
Pro dia nascer feliz: Documentário brasileiro dirigido por João Jardim retratando as adversidades enfrentadas pelo adolescente brasileiro na escola.
O filmes apresenta situações vividas em sala de aula. Apesar de tratar muitas vezes de outros contextos culturais e de faixas etárias provavelmente diferentes daquelas com que trabalhamos, as cenas retratadas são comuns em qualquer espaço educativo. Portanto, independente do contexto e da faixa etária, o importante é compreender os casos que se apresentam e que envolvem as aprendizagens, as relações entre alunos e alunos, entre alunos e professores, a mediação, a escola como instituição educadora e tantos outros aspectos que assistimos ao longo do filme.
Selecionei e descrevi uma cena do filme “Pro dia nascer feliz” que contemplasse o maior número de conceitos do quadro apresentado;Inclusão, Identidades, Diversidades, Discriminação,Necessidades Educacionais Especiais, Estigma, Autoria,Preconceito, Etnia,Cooperação,Princípios morais,Aprendizagens,Convivência,Autonomia, Desenvolvimento,Conflitos.
Destaco as cenas de Valéria, 16 anos, uma menina pobre sonha em estudar e ser alguém, embora talvez não vá conseguir. Moradora da cidade de Manari, no sertão de Pernambuco, que destaca que a realidade do povo do nordeste realmente é muito dura, mas mesmo assim há cultura na pobreza entre outros renomados autores, lê Carlos Drummond de Andrade, “Ausência”, escreve textos e poesias incríveis. Tanto que os professores dela não acreditam que ela é quem escreve. Chegam a dizer “você copiou isso de algum lugar que você leu!”. A mesma relata que: “Eu deveria ter uma péssima impressão da vida se não fosse a paixão que tenho pela arte de viver“, últimos versos de um poema de Valéria.
Acredito que estas cenas da menina Valéria, melhor representa o contexto escolar e sua diversidade de expressões que diz respeito a nossas atividades dentro e fora da sala de aula e às situações que os alunos convivem, envolvendo preconceito, precariedade, violência e ao mesmo tempo, a expectativa de construir um mundo melhor e não lhes é permitido esta oportunidade, com professores descrentes na potencialidade e capacidade do aluno produzir aprendizagens.
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Um comentário:
Olá, Ivete!
Estou aproveitando para comentar agora algumas postagens do semestre passado...
Esse exemplo da aluna Valéria é realmente triste e mais triste ainda é saber que isso já ocorreu inúmeras vezes, não é mesmo?
Mas não podemos negar a realidade e quanto mais falarmos destes acontecimentos e discutirmos a respeito, mais facilmente poderá diminuir.
Abraço, Anice.
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