quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Síntese do Filme Doze homens e uma sentença.


As evidências e argumentações são inúmeras no filme ocorrem, diariamente em nossa vida profissional e pessoal, somos seres com pré-conceitos estabelecidos e formadores de juízos errôneos. Julgamos com muita facilidade. Com nossos alunos, geralmente não ouvimos as argumentações, e condenamos de imediato e é assim, com toda sociedade em geral. Nas escolas, vilas, existem violências de todo o gênero, contra todos da família, mas como Davis argumenta:” é muito frágil este argumento para acusar o réu. “Temos que ver as evidências do caso em si”. Propiciar um espaço coletivo, com ética, valores, cidadania, responsabilidade, muito diálogo, justiça e igualdade. O ser humano está sempre julgando o semelhante, não dialogam, ou refletem, sobre o ocorrido, vão logo sentenciando, sem ao menos dar chance do outro argumentar sua defesa. Como é fácil, condenar, sem refletir ou realmente constatar se tudo que foi levantado é realmente verdade, ou é, porque alguém nos falou, dizendo que era. O júri tinha provas para a condenação, testemunhas, objetos, muitas evidências, e argumentos. Mas uma pessoa, com um pensamento diferente levou as outras a constatarem outras evidências que não foram apresentadas. Tornando as mesmas um instrumento de absolvição do réu. È impressionante a maneira de como doze homens com diferentes modo de pensamento, preconceituosos, e que não se conheciam, tenham em suas mãos o poder de condenar ou inocentar um semelhante.Nós estamos nas mãos da justiça,onde cada um vive dentro de um contexto social, familiar, profissional...mas que não deveriam influenciar de maneira alguma na decisão de um julgamento.O filme mostra também os fatores críticos envolvidos no processo decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida, evidencia as diferenças individuais que levam as pessoas a, análise de um mesmo fato, visualizarem ângulos e verdades diferentes.A maioria das pessoas julga pelas evidências. Não buscam a raiz dos problemas por comodidade ou medo. As vezes não temos coragem de lutar e expor nosso pensamento, temos medo de colocar nossas dúvidas e incertezas e passarmos por pessoas, “diferentes”, do grande grupo. Isso pode acontecer na escola também. Temos receio que nos vejam como pessoas antipáticas e acabamos concordando porque é mais fácil. Quantos de nós temos colegas professores, que no grande grupo, não tem coragem de expor seu pensamento com medo de crítica? É um ato de coragem se expor e lutar por algo em que se acredita.Finalizando, notamos a importância de nos opor em defesa de quem acreditamos e no que acreditamos, nós podemos fazer a diferença na hora “H”, afinal, trabalhamos com seres humanos, precisamos sempre ter argumentos razoáveis em prol dos outros e de nós mesmos.

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